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Polícia e prefeitura vão demolir ferro-velho de sargento acusado de matar policial civil no Rio

O estabelecimento clandestino ocupa ilegalmente parte de terreno da Supervia; agentes já tinham interditado o local em janeiro

Rio de Janeiro|Gabriel Pieroni*, do R7


Materiais foram apreendidos na ação
Materiais foram apreendidos na ação

A Seop (Secretaria Municipal de Ordem Pública) e a Polícia Civil realizaram, na manhã desta terça-feira (17), uma operação para limpeza e demolição de um ferro-velho clandestino na praça da Bandeira, no centro do Rio. Os responsáveis pelo estabelecimento são Lourival Ferreira e seu filho, o sargento da Marinha Bruno Santos de Lima. Ambos são acusados da morte do policial civil Renato Couto de Mendonça.

Renato estava desaparecido desde a última sexta-feira (13), após investigar, por conta própria, o furto de materiais que seriam utilizados na construção de uma casa na Tijuca, na zona norte do Rio. A vítima teria encontrado as peças desviadas nesse ferro-velho.

Segundo a polícia, os agentes vão realizar a retirada de todo o material para, em seguida, agendar a demolição. O depósito ocupa ilegalmente um terreno que pertence à Supervia. No último dia 25 de janeiro, a Seop já havia realizado uma operação no local e interditado o estabelecimento, que funcionava sem autorização de órgãos municipais. 

Na ocasião, Lourival e Bruno foram encaminhados à delegacia para prestar esclarecimentos sobre os materiais encontrados pelos fiscais. As informações foram enviadas à Polícia Civil. 


“As fiscalizações feitas pela Seop nos ferros-velhos, além de coibir os furtos de fios de concessionárias de serviços e a venda de cobre sem procedência, também ajudam na identificação de outras situações ilícitas. Com isso, colaboramos para investigação e elucidação de crimes, como neste caso, em que as informações sobre o responsável pelo ferro-velho clandestino já tinham sido encaminhadas para a delegacia e permitiram a rápida identificação dos autores”, destacou o secretário de Ordem Pública, Brenno Carnevale.

Além do sargento e do pai, o cabo Daris Fidelis Motta e o terceiro-sargento Manoel Vitor Silva Soares foram presos em flagrante pelo assassinato do policial.

*Estagiário do R7, sob supervisão de PH Rosa

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