A Polícia Civil identificou nesta sexta-feira (16) os 12 mortos em uma ação da Core (Coordenadoria de Recursos Especiais) com a PRF (Polícia Rodoviária Federal) contra uma milícia que atua em Itaguaí, na Baixada Fluminense.
Entre eles está Carlos Eduardo Benevides Gomes, conhecido como Cabo Bené, que foi expulso da Polícia Militar por envolvimento com a milícia de Campo Grande, na zona oeste do Rio.
Segundo as investigações, Benevides era considerado "um criminoso de altíssima periculosidade e de perfil extremamente violento".
Apontado como braço-direito do miliciano Ecko, ele tinha mais de dez mandados de prisão preventiva pendentes e dezenas de anotações criminais por crimes como homicídios, roubo, extorsão, formação de quadrilha, porte ilegal de arma de fogo e organização criminosa, além de envolvimento com um cemitério clandestino em Itaguaí.
A Polícia Civil informou que a ação foi comandada pela força-tarefa que pretende garantir a segurança das eleições 2020 na Baixada Fluminense. Em menos de 24 horas, agentes destacados da força-tarefa mataram 17 milicianos em operações nas cidades da Baixada.