Polícia Militar do Rio recebe 218 novas viaturas semi blindadas
Governo cria comitê de cooperação técnica na força-tarefa contra crimes financeiros e lavagem de dinheiro inédito no país
Rio de Janeiro|Do R7

A Polícia Militar do Rio de Janeiro recebeu 218 novas viaturas semi blindadas para a renovação da frota da instituição e ampliação do patrulhamento pela cidade. Além da formalização do Cifra (Comitê de Inteligência Financeira e Recuperação de Ativos), nesta quarta-feira (8), no Palácio Guanabara, na zona sul.
Na primeira remessa foram entregues 178 viaturas, que começam a ser distribuídas entre as unidades operacionais da corporação. Foram 82 para região metropolitana, 85 para o interior e 11 para unidades de policiamento especializado. O Recom (Rondas Especiais e Controle de Multidões) recebeu 20 picapes e o CPAm (Comando de Polícia Ambiental) também.
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Até o final deste ano, a frota da Secretaria de Estado da Polícia Militar receberá o reforço de outras 222 viaturas parcialmente blindadas.
O Cifra, acordo de cooperação técnica, é inédito no Brasil e atuará como um pilar na força-tarefa instaurada para combater crimes financeiros e lavagem de dinheiro, com o objetivo de asfixiar o tráfico e as milícias no Rio. Foi definido no dia 30 de outubro, durante uma reunião em Brasília, com representantes do Executivo fluminense e do MJSP (Ministério da Justiça e Segurança Pública).
O comitê será formado por membros do MJSP, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Senasp (Secretaria Nacional de Segurança Pública), Sepol (Secretarias de Estado da Polícia Civil) e Sefaz (Secretaria de Estado de Fazenda).
O MPF (Ministério Público Federal), o MPRJ (Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro) e o Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) também farão parte da força-tarefa.
Apenas nos últimos três anos, o trabalho desenvolvido pelo LAB-LD (Laboratório de Tecnologia Contra a Lavagem de Dinheiro) da Polícia Civil representou junto à Justiça o bloqueio de mais de R$ 13 bilhões em bens e valores de organizações criminosas. No combate à corrupção, os valores ultrapassam R$ 140 bilhões.
