Logo R7.com
RecordPlus

Polícia prende pai da menina de 8 anos morta e com sinais de espancamento, em Niterói (RJ)

Segundo a polícia, um cinto teria sido usado nas agressões contra a menina Oulatth Alyssah Rodrigues Damala

Rio de Janeiro|Do R7, com Rael Policarpo, da Record Rio

  • Google News
Pai da menina Oulatth foi preso em flagrante
Pai da menina Oulatth foi preso em flagrante

Foi preso em flagrante o pai da pequena Oulatth Alyssah Rodrigues Damala, de 8 anos, encontrada morta e com sinais de espancamento em Niterói, na região metropolitana do Rio, na noite desta segunda-feira (11).

Segundo a polícia, um cinto teria sido usado para agredir a criança. De acordo com a perícia, a causa da morte teria sido uma lesão na coluna cervical.


Clique aqui e receba as notícias do R7 no seu WhatsApp

Compartilhe esta notícia pelo WhatsApp


Compartilhe esta notícia pelo Telegram

Assine a newsletter R7 em Ponto


O suspeito, de 30 anos, foi atuado por homicídio qualificado por tortura e pelo fato de a vítima ser filha dele, segundo a polícia. 

Em depoimento à Delegacia de Homicídios de Niterói, o homem, acompanhado do advogado, permaneceu em silêncio.


No entanto, o delegado Willians Batista disse que ele admitiu ter agredido a menina a dois médicos chamados para socorrer a criança.

"Ao primeiro, que atende na comunidade, ele falou que teria dado uma 'correção' nela — usando o absurdo dessa palavra, porque a menina teria praticado um furto na escola. E, para o médico do Samu, disse que, de fato, havia agredido 'um pouco', nas palavras dele, a menina. Mas já cabe aqui dar o devido nome: isso não é correção, isso não é modificar o eventual comportamento errado de uma criança. O que estamos lidando é homicídio e tortura", explicou.

A menina Oulatth Alyssah tinha dupla nacionalidade, já que a família é de Benin, país da África Ocidental. Ela morava com o pai em Niterói.

A mãe da criança havia se mudado para São Paulo em busca de emprego, mas mantinha contato frequente com a filha, por meios eletrônicos. Ela já está no Rio para prestar depoimento e fazer a liberação do corpo da vítima.

Ainda de acordo com o delegado, o suspeito já possuía uma passagem pela polícia, em 2015, por lesão corporal à mãe da menina. A ex-companheira teria sido agredida quando estava com a filha no colo. 

Últimas


    Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.