A polícia procura dois suspeitos de terem ajudado o economista Pedro Paulo Vasconcellos a ocultar o corpo da dubladora Christiane Louise de Paula, morta por ele no dia 20 de julho em Ipanema, zona sul do Rio de Janeiro. Entre os foragidos, está a mãe do economista, Eliane Gonçalves Vasconcellos.
Pedro Paulo confessou ter matado amiga
ReproduçãoPedro Paulo foi preso por agentes da DHC (Delegacia de Homicídios da Capital) na última sexta-feira (13) e, após ser detido, confessou ter matado Christiane, que era sua amiga, na casa da vítima.
De acordo com a polícia, o corpo da dubladora ficou por dois dias no apartamento até ser desovado, envolto em sacos plásticos e lençóis, por Pedro Paulo, Eliane e um amigo não identificado na praia do Grumari, zona oeste do Rio, no dia 22 de julho.
O economista disse aos agentes ter matado Christiane em legítima defesa após a mulher ter tido um surto. Ele afirmou ter utilizado uma taça de vinho para cortar a garganta e a perna da dubladora, mas, segundo o delegado Leandro Costa, não foram encontradas marcas de defesa em Pedro Paulo. Após matar Christiane, ele se apoderou de itens da vítima avaliados em R$ 10 mil, como laptops e celulares.
O delegado relatou que a dubladora e o economista se conheceram em uma clínica psiquiátrica e mantinham amizade desde então. De acordo com familiares, Christiane estava abrigando Pedro Paulo em sua casa nas últimas semanas. O economista alegou que a vítima sofria de síndrome do pânico e não gostava de morar sozinha.
A polícia acredita que a motivação do crime possa ter sido patrimonial, já que em 2019 Christiane teria entrado com uma ação de despejo contra Pedro Paulo e Eliane para retirá-los de um de seus imóveis na Gávea, na zona sul do Rio.
*Estagiário do R7, sob supervisão de PH Rosa