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Policial civil executado no RJ: saiba como câmeras de identificação de placas ajudaram a prender suspeitos

O carro usado no crime foi identificado por sistemas de segurança das prefeituras de Niterói e de Duque de Caxias

Rio de Janeiro|Raphael Lacerda*, do R7, com RECORD

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Carro usado no crime foi localizado em Duque de Caxias Reprodução/Cispbaf

Câmeras de monitoramento com sistema de reconhecimento de placas ajudaram a prender os suspeitos do assassinato do policial civil Carlos José Queirós Viana, na manhã dessa segunda-feira (6), no Rio de Janeiro.

Por volta das 7h, o agente estava na porta de casa, no bairro Piratininga, em Niterói, na região metropolitana, quando foi surpreendido pelos criminosos em um onix branco. Ele foi atingido por 12 tiros à queima-roupa.


Os assassinos fugiram após o crime, mas a Polícia Civil agiu rapidamente com o auxílio do CISP (Centro Integrado de Segurança Pública) de Niterói. Por meio do sistema, os investigadores conseguiram acompanhar o percurso do automóvel usado na execução, como explicou o delegado Willians Batista.

“A gente sabe que no primeiro momento cada segundo é fundamental. Por isso contamos com essa rede. Quando tem alguma situação envolvendo Niterói, a gente sabe que pode contar com o CISP. Eles auxiliaram em um primeiro momento com as imagens”, detalhou o delegado.


De Niterói, o veículo seguiu para Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Ele foi identificado pelo sistema de câmeras do Cispbaf (Consórcio Integrado de Segurança Pública da Baixada Fluminense) em, ao menos, três pontos do município.

Às 9h22, o automóvel branco foi flagrado ao passar pela avenida Leonel de Moura Brizola, na altura do bairro do Pilar. Imagens registraram o carro cerca de cinco minutos depois no bairro Figueira, de onde seguiu até o distrito de Xerém.


Veículo foi visto em, ao menos, três pontos de Caxias Cispbaf

O automóvel foi encontrado em chamas pela polícia no bairro Barão do Amapá, que fica na região. No local, a equipe abordou um segundo veículo. Os três ocupantes da SUV de cor preta que tentava deixar a área foram presos. Dois suspeitos são PMs.

O automóvel era roubado e estava com diversas placas frias no interior, além de armas com o calibre compatível ao utilizado no crime. O armamento deve passar por perícia.


O caso é investigado pela DHNSG (Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo), que tenta descobrir a motivação do homicídio.

A Corregedoria da Polícia Militar acompanhou a prisão em flagrante e afirmou que os agentes ficarão em uma unidade prisional da corporação. Os militares responderão a um processo administrativo disciplinar que pode resultar na exclusão do quadro da PM.

Tecnologia no combate ao crime

Em Caxias, o Cispbaf possui mais de 300 câmeras posicionadas em pontos estratégicos da cidade. Parte delas é capaz de reconhecer criminosos foragidos da Justiça e a identificar placas de automóveis.

Entre 2022 e 2025, o programa ajudou a prender 23 criminosos em flagrante, além de 16 investigados pela polícia.

Já em Niterói, o CISP consegue captar placas, fragmentos e movimentos suspeitos em tempo real. O sistema já foi responsável pela recuperação de mais de 650 veículos envolvidos em crimes, roubados ou clonados.

*Sob supervisão de Bruna Oliveira

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