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Prefeitura apura irregularidades de obras da gestão Paes na Rio-2016

Irregularidades  teriam sido cometidas por engenheiros que participaram das obras para as Olimpíadas de 2016

Rio de Janeiro|Sylvestre Serrano, da Record TV

Complexo Olímpico de Deodoro
Complexo Olímpico de Deodoro Complexo Olímpico de Deodoro

Uma sindicância na prefeitura do Rio de Janeiro vai apurar possíveis irregularidades que teriam sido cometidas por engenheiros que participaram das obras para as Olimpíadas de 2016. No grupo, que já foi denunciado pelo Ministério Público Federal, também está o ex-prefeito Eduardo Paes, suspeito de ter fraudado um atestado para favorecer empreiteiras.

As obras que começaram há seis anos ainda geram suspeitas. É o caso do Complexo Olímpico de Deodoro. Da assinatura do contrato até a terraplanagem para a construção dos locais de competição, há indícios de irregularidades.

É o que diz o inquérito do Ministério Público Federal, que denunciou o ex-prefeito Paes e outras 23 pessoas.

MPF investiga o caso
MPF investiga o caso MPF investiga o caso

Foi por causa dessa investigação que Eduardo Paes virou réu e responde por corrupção passiva. Os procuradores da República identificaram indícios de manipulação na formação do consórcio que executou as obras.

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A intermediação teria sido feita pelo ex-prefeito ao garantir a uma empreiteira um atestado de capacitação técnica que ela não tinha. Todo o projeto de Deodoro custou aos cofres públicos quase R$ 650 milhões.

Para o Ministério Público Federal, Eduardo Paes teria planejado a escolha da empresa direcionando o resultado da concorrência pública

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O processo foi o ponto de partida para uma outra investigação. A Secretaria Municipal de Infraestrutura, vai apurar a suposta participação de nove engenheiros civis que trabalharam nas obras do Complexo de Deodoro.

Eduardo Paes, ex-prefeito do Rio
Eduardo Paes, ex-prefeito do Rio Eduardo Paes, ex-prefeito do Rio

Esses funcionários públicos já foram denunciados pelo Ministério Público Federal. Entre eles, Armando Queiroga, ex-presidente da empresa municipal de urbanização, a Riourbe. A sindicância terá 45 dias para concluir a investigação.

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Essa comissão especial vai averiguar os contratos do consórcio em outra irregularidade apontada pelos procuradores: a movimentação e a retirada de toneladas de terra para a execução da obras.

A suspeita é de que a prefeitura, comandada por Eduardo Paes, tenha pago R$ 120 milhões por serviços que nunca foram feitos.

A prefeitura do Rio informou que o objetivo da sindicância é ressarcir os cofres públicos, em caso de comprovação das irregularidades.

A defesa de Armando Queiroz não foi localizada e o ex-prefeito Eduardo Paes não retornou o contato do Jornal da Record.

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