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Prisão preventiva de MC Poze é revogada pela Justiça do Rio

Decisão determina a apresentação do artista à Justiça no prazo de 30 dias. Acusado de ligação com o tráfico de drogas, ele era considerado foragido

Rio de Janeiro|Raian Cardoso, da Record TV

Marlon Brandon Coelho Couto da Silva é conhecido como MC Poze do Rodo
Marlon Brandon Coelho Couto da Silva é conhecido como MC Poze do Rodo

A Justiça decidiu revogar a prisão preventiva de Marlon Brandon Coelho Couto da Silva, mais conhecido como MC Poze do Rodo, nesta terça-feira (14). "A defesa do acusado comprovou nos autos tratar-se de réu com atividade laborativa lícita e endereço residencial fixo", declarou a juíza Daniella Alvarez Prado, titular da 35ª Vara Criminal da Capital.

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A decisão estabelece como medida cautelar a apresentação do artista à Justiça no prazo de 30 dias e o impedimento de deixar a cidade. Acusado de ter ligação com o tráfico de drogas pelo MP-RJ (Ministério Público do Rio de Janeiro), MC Poze era considerado foragido da Justiça.

A revogação foi feita a pedido da advogada Silvia de Oliveira Martins, que entrou com o representou o MC.

Após a decretação da prisão, o advogado José Estevam chegou a afirmar à Record TV Rio que a apresentação do funkeiro às autoridades dependeria de uma "logística" e disse ainda que entraria com o pedido, hoje aceito, de revogação da medida.


O caso

O MP-RJ (Ministério Público do Rio de Janeiro) denunciou Marlon Brandon Coelho Couto da Silva pelos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico, incitação ao crime, apologia ao crime e corrupção de menores.

Outras duas pessoas também foram denunciadas pelo MP-RJ no inquérito que apura a ligação do MC Poze do Rodo com o crime organizado.


Segundo decisão do TJ-RJ (Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro), o funkeiro estaria fazendo propaganda positiva a maior facção do tráfico de drogas do Rio de Janeiro.

De acordo com a Polícia Civil, o MC Poze já foi ouvido anteriormente sobre as acusações de ligação com o tráfico de drogas. Na época, o funkeiro teria dito aos agentes que, de fato, teve envolvimento com o crime organizado. Já a defesa explicou que ele foi contrato para fazer apresentação artística.

Em setembro de 2019, o funkeiro foi preso durante um show em Sorriso, Mato Grosso, acusado pelos mesmos crimes, mas foi liberado quatro dias depois. 

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