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Professores do Rio participam de treinamento da Cruz Vermelha para atuar em escolas em áreas de risco

Casos de violência próximos às escolas deixam autoridades em alerta

Rio de Janeiro|Do R7

Professores da rede municipal de Educação do Rio vão participar de um treinamento da Cruz Vermelha Internacional para atuar em escolas localizadas em áreas de risco. O curso começou na segunda-feira (10) e vai durar todo o mês de julho na Escola de Formação Professor Paulo Freire, no centro da cidade. O projeto faz parte da estratégia da Secretaria Municipal de Educação para reduzir a vulnerabilidade de alunos e profissionais das 400 escolas localizadas em áreas de conflito.

O impacto da violência na rotina dos estudantes é comprovado em números: dos 102 dias letivos do primeiro semestre deste ano, em 95 deles pelo menos uma escola fechou por causa de tiroteios. No final de março, Maria Eduarda, de 13 anos, foi baleada e morta dentro de uma escola em Acari, na zona norte. O episódio deixou em alerta as autoridades e profissionais de educação com relação a segurança dos estudantes dentro das unidades escolares.

Responsável pelo programa Violência Urbana da Cruz Vermelha no Rio, Ana Cristina Monteiro explicou que as atividades do curso envolvem a adoção de comportamentos específicos para diminuir a vulnerabilidade das pessoas frente aos episódios de violência.

— É preciso construir um plano de ação, com base nas informações e diagnóstico da realidade de cada uma das escolas — ressaltou Ana Cristina. 

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Inicialmente, 41 professores irão participar da capacitação, mas a ideia é que estes ajudem a multiplicar o conhecimento

— Os professores treinados serão multiplicadores na rede, transmitindo o aprendizado de autoproteção e protocolos de segurança para casos de emergência a outros grupos de docentes — explicou César Benjamin, secretário municipal de Educação.

Segundo a Cruz Vermelha, durante o curso os professores serão orientados a criar uma metodologia de como trabalhar nas escolas e até a simular ações necessárias em casos de violência [casos de evacuação, por exemplo]. O grupo também será capacitado a sistematizar um protocolo de abertura/fechamento de escolas e a enumerar não só as perdas em termos de aprendizado, mas também o impacto econômico dessas decisões. Cursos como esse são ministrados em países como Colômbia, Honduras, Ucrânia e Líbano.

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