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Promotor quer exame de sanidade mental para filho acusado de matar Eduardo Coutinho

Para promotor, o fato de o filho do cineasta ser usuário de drogas não o faz inimputável

Rio de Janeiro|Do R7

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O cineasta foi esfaqueado e morto pelo filho em seu apartamento
O cineasta foi esfaqueado e morto pelo filho em seu apartamento

O promotor Paulo José Sally, do Ministério Público do Rio, pedirá um exame de sanidade mental de Daniel Coutinho, de 41 anos, acusado de homicídio qualificado do pai, o cineasta Eduardo Coutinho, e pela tentativa de homicídio da mãe, Maria das Dores Coutinho.

Em depoimento, o irmão de Daniel, o promotor de Justiça Pedro Coutinho, afirmou que o irmão usava drogas e tinha problemas psicológicos.


— Ainda temos dúvidas sobre a sanidade mental de Daniel. A verdade é que se faz necessário um exame técnico e pericial para identificarmos se, na época dos fatos, ele tinha condições de discernimento. O fato de ele ser usuário de drogas não o faz inimputável.

Caso o juiz Fabio Uchôa, da 1ª Vara Criminal da Capital, responsável pelo caso, aceite o pedido de exame, o processo será suspenso até que o laudo seja concluído. Depois, seguirá os trâmites jurídicos até o julgamento.

Preso em flagrante no dia 2 deste mês, Daniel confessou os crimes ao delegado Rivaldo Barbosa, da Divisão de Homicídio da Capital. Ele disse que tentou o suicídio, mas não queria deixar os pais desamparados e, por isso, tentou matá-los. A um vizinho, Daniel disse que tinha "libertado o pai e a mãe".

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