Quadrilha é suspeita de contrabandear armas e drogas e a auxiliar bando de Playboy a roubar cargas
Reprodução / Rede RecordA Polícia Civil prendeu, na manhã desta quarta-feira (4), seis suspeitos de auxiliar a quadrilha de Celso Pinheiro Pimenta, conhecido como Playboy, que é especializada em roubos de cargas no Rio. O delegado Rodrigo Santoro, titular da delegacia de Bangu (34ª DP), afirmou que os homens são investigados por intermediar negociações de carga roubada entre o bando de Playboy e comerciantes.
De acordo com o delegado, as investigações transcorreram nos últimos dois meses. Com o monitoramento, que teve o auxílio de escutas telefônicas, a polícia descobriu que os suspeitos mantêm contatos no Paraguai. A quadrilha de Playboy se utilizava dessas fontes para conseguir drogas e armas.
Disque-Denúncia oferece recompensa de R$ 50 mil por Playboy
Divulgação / Portal dos ProcuradosSegundo Santoro, eles estavam se preparando para fazer uma retomada de comunidades que já pertenceram à facção criminosa que representam. Os bandidos estariam tentando se armar para “praticar guerra”, termo que indicaria essa volta aos territórios.
Os entorpecentes e as munições passariam despercebidos pela polícia, uma vez que os criminosos utilizavam um carro adaptado para cadeirantes a fim de despistar os agentes. Dessa forma, o bando camuflava o crime.
Ainda segundo o delegado, o tráfico utiliza o roubo de cargas para se rentabilizar e adquirir drogas e armas. Seria uma forma lucrativa de sustentar o contrabando de entorpecentes.
O grupo preso mantinha empresas fantasmas, como farmácias, supermercados e padarias. Santoro afirmou que a compra e venda de drogas ocorria de forma velada. Semanalmente, os homens traziam munições para o Rio de Janeiro.
Dando prosseguimento às investigações, Rodrigo Santoro disse que a polícia pretende chegar aos nomes dos comerciantes que adquiriam cargas com a quadrilha.
O traficante Claudio Pinheiro Pimenta, o Playboy, é um dos mais procurados do país. A recompensa pelo bandido chega a R$ 50 mil.