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‘Quem entende o Rio de Janeiro são as forças policiais do Rio de Janeiro’, diz delegado da polícia de SP

Megaoperação policial contra o crime organizado nos Complexos do Alemão e da Penha, realizada nesta terça-feira (28), deixou 119 mortos

Rio de Janeiro|Do R7

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • A megaoperação policial nos Complexos do Alemão e da Penha deixou 119 mortos, 83 presos e 10 adolescentes apreendidos.
  • O especialista André Santos Pereira afirma que o Estado está buscando soluções e fortalecendo sua atuação na área.
  • Houve desconforto entre o ministro da Justiça e o diretor da Polícia Federal sobre a comunicação prévia da operação.
  • Pereira destaca a complexidade do cenário no Rio e a importância da articulação e coordenação entre as forças policiais.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

A megaoperação policial contra o crime organizado realizada nos Complexos do Alemão e da Penha, no Rio de Janeiro, nesta terça-feira (28), deixou 119 mortos, 83 presos e 10 adolescentes apreendidos.

“Nós vemos as autoridades públicas trabalhando com muita intensidade, com muita dedicação e isso é bastante importante porque demonstra que o Estado está realizando seu papel, está buscando trazer as soluções e nós vemos essa possibilidade de um fortalecimento da atuação estatal naquelas regiões”, afirma André Santos Pereira, delegado de polícia do estado de São Paulo e especialista em inteligência policial e segurança pública, em entrevista ao Hora News desta quarta-feira (29).


Especialista em segurança pública classifica cenário no Rio de Janeiro como complexo Reprodução/Record News

Durante a coletiva realizada entre o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, e do diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, houve um momento de desconforto, pois o ministro dizia que o governo federal não tinha sido informado, enquanto Rodrigues afirmou que um servidor da PF foi comunicado que haveria uma operação.

Sobre esse ocorrido, o delegado explica que: “O contato entre as forças policiais dos estados e do governo federal tem uma base legislativa fundamentada em uma lei do Susp (Sistema Único de Segurança Pública), de 2018, portanto, existe já uma legislação que prevê esse trabalho integrado entre as forças de segurança pública”.


O especialista destaca que o cenário no Rio de Janeiro é “muito complexo” e as forças policiais do estado são as que mais entendem da situação. “Essa operação foi realizada com base em mandados de prisão solicitados pela Polícia Civil do Rio de Janeiro”, completa.

Segundo Pereira, “tudo isso tem que ser muito bem articulado, coordenado e os aspectos políticos não podem intervir numa seara tão sensível e tão complexa como essa”.

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