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Rio: Museu da História e Cultura Afro-Brasileira é inaugurado

Muhcab possui acervo com 2.500 itens, como pinturas de Nelson Sargento. Espaço fica no Cais do Valongo e entrada é gratuita 

Rio de Janeiro|Inácio Loyola, do R7*

O Muhcab (Museu da História e Cultura Afro-Brasileira) foi inaugurado, nesta terça-feira (23), no Cais do Valongo, na zona portuária do Rio de Janeiro. O acervo possui aproximadamente 2.500 itens, como pinturas de Nelson Sargento.

Museu tem obras de Nelson Sargento
Museu tem obras de Nelson Sargento Museu tem obras de Nelson Sargento

O museu foi criado em 2017 em um decreto, mas não estava aberto ao público. O Muhcab foi idealizado para ser um braço do centro de interpretação que ainda será criado para catalogar o acervo arqueológico encontrado na região.

O espaço cultural está situado na Pequena África do Rio de Janeiro que é uma região de resgate, preservação e revitalização da memória afro-brasileira.

O Muhcab foi definido como um museu de tipologia híbrida: museu de território, museu a céu aberto, museu de responsabilidade social e museu histórico.

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No equipamento, o público poderá conferir algumas das obras do acervo, que guarda aproximadamente 2.500 mil itens, entre pinturas, esculturas e fotografias, além de trabalhos de artistas plásticos contemporâneos, que dialogam com o espaço.

Entre as obras que são destaques na exposição da “Protagonismo: memória, orgulho e identidade” estão: “Árvore Calcinada”, de Nelson Sargento; e “Sambistas”, de Heitor dos Prazeres, além de uma outra criada especialmente para o novo espaço, de Artedeft, artista que utiliza pintura e colagem digital para expor a realidade urbana e periférica.

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“O museu tem muitas obras que, a partir de agora, vão passar por um tratamento de maior cuidado e carinho. Além da visitação do acervo, as pessoas vão poder fazer oficinas de teatro e percussão”, contou o diretor-geral do Muhcab, Leandro Santanna.

O prefeito Eduardo Paes e o secretário municipal de Cultura, Marcus Faustini, participaram da inauguração. O ator Antônio Pitanga também esteve presente e ressaltou a importância da abertura do museu.

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“Esse museu é a memória viva de um povo. Temos que fazer com que estudantes de escolas públicas e de universidades venham aqui beber na fonte, não da história do negro, mas da história do Brasil. Visitar esse museu afro faz bem para a alma de qualquer pessoa”, disse o ator.

Salas e visitação

O museu é separado em salas que levam nomes de figuras importantes para a cultura afro-brasileira: Conceição Evaristo, Agnaldo Camargo, Grande Otelo, Mestre Marçal e Abdias do Nascimento.

No auditório acontecem debates, encontros, palestras e seminários. Já o pátio será utilizado para rodas de samba, jongo e outros ritmos, além de aperitivos inspirados na culinária afro.

A visitação é gratuita e acontece de quinta a sábado, das 10h às 16h. O Muhcab fica localizado na rua Pedro Ernesto 80, Gamboa.

*Estagiário do R7, sob supervisão de Odair Braz Jr.

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