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Rio: suspeitos de estupro coletivo são identificados por vítima, mas continuam soltos

Crime aconteceu em outubro de 2013 próximo à praia de São Conrado, zona sul

Rio de Janeiro|Do Cidade Alerta RJ

Vítima de estupro pede justiça mais de dois anos após o crime
Vítima de estupro pede justiça mais de dois anos após o crime Vítima de estupro pede justiça mais de dois anos após o crime

Mais de dois anos após ser vítima de estupro coletivo, uma dona de casa do Rio de Janeiro sofre de problemas psicológicos. Apesar de, à época do crime — outubro de 2013 —, ela ter identificado quatro agressores e a polícia ter chegado aos demais envolvidos na violência sexual, ninguém até hoje foi preso. Exames comprovam que ela foi vítima de estupro.

— Eu sofro pelo que eu passei, mas muito mais porque nada foi feito até agora.

A mulher, que preferiu não se identificar, estava na praia de São Conrado, zona sul do Rio, quando o dono de uma barraca lhe ofereceu uma bebida. Diante de muita insistência, a mulher aceitou a cortesia e, em alguns minutos, começou a se sentir mal. Ela chegou a ligar para a filha ir buscá-la, mas desmaiou antes de a jovem encontrá-la.

Quando recuperou a consciência, a vítima estava dentro de uma caçamba em uma obra perto da praia cercada por dez homens sem roupa, inclusive, o dono da barraca. Segundo ela, foram seis horas de terror.

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— Eu tinha medo de morrer, de ser torturada, essas coisas que a gente vê na televisão todos os dias. 

Mesmo muito abalada, a dona de casa procurou a polícia e voltou ao local do crime. Na ocasião, acontecia um churrasco e ela conseguiu reconhecer quatro agressores. A delegacia do Leblon, responsável pelo caso, encontrou os outros envolvidos, mas ninguém foi preso, mesmo com exames que comprovaram a violência sexual.

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Segundo ela, o resultado do exame toxicológico ainda não saiu. A dona de casa, que é casada e mãe de três filhos, nunca conseguiu recuperar a vida normal. Após entrar em depressão, ela precisou sair do emprego e fazer uso de medicamentos. A vítima afirma temer sair de casa e se sente abandonada pelas autoridades.

Assista à reportagem:

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