Após atrasos por falha na comunicação da prisão, a entregadora de aplicativo Viviane Maria, que foi agredida pela ex-atleta de vôlei Sandra Mathias de Sá Côrrea, passará por audiência de custódia nesta quinta-feira (27). · Compartilhe esta notícia no Whatsapp· Compartilhe esta notícia no Telegram A defesa de Viviane informou que entrou na Justiça com um pedido de habeas corpus, por considerar a prisão ilegal, em razão de o prazo de 24 horas para a realização do procedimento não ter sido respeitado. Ao tomar conhecimento de que era alvo de um mandado de prisão da Justiça de São Paulo, durante as investigações sobre a agressão, Viviane se apresentou à delegacia no último sábado (22). Ela foi transferida para o presídio de Benfica, zona norte do Rio, na segunda-feira (24). Procurado pelo R7, o TJ-RJ (Tribunal de Justiça do Rio) explicou que o atraso ocorreu porque a delegacia não comunicou a prisão à Central de Audiência de Custódia de Benfica. O Tribunal ressaltou que a comunicação foi feita somente na quarta-feira (26), porque a Central procurou a unidade prisional e solicitou cópia da documentação para poder incluir em pauta de audiência. A Polícia Civil disse que houve um erro do sistema na remessa e que o problema já foi sanado. A audiência de custódia é um direito processual que garante a rápida apresentação do custodiado à Justiça para que seja analisada a legalidade da prisão. Durante a investigação que apura agressão da ex-atleta de vôlei Sandra Mathias de Sá Côrrea contra entregadores em São Conrado, zona sul do Rio, a polícia descobriu que uma das vítimas, Viviane Maria, tinha um mandado de prisão pendente expedido pela Justiça de São Paulo. O processo por tráfico de drogas é de 2016 e corre em segredo de Justiça. Segundo a defesa, a ordem de prisão é pelo não cumprimento de medidas cautelares. A advogada Prisciany Sousa explicou que a entregadora não tinha conhecimento do caso, porque, na ocasião, ela foi detida com certa quantidade de droga e liberada na delegacia. Depois, ela se mudou para o Rio para cuidar do filho. A advogada ressaltou, ainda, que solicitou à Justiça de São Paulo a revogação da prisão e informou que a cliente tem residência fixa há mais de cinco anos.