Operação mira quadrilha que aplica golpe do falso sequestro de dentro de presídio do Rio
Investigações apontam que grupo, que se diz parte de facção criminosa, movimentou mais de R$ 70 milhões com golpes por telefone
RJ no Ar|Do R7
A Polícia Civil deflagrou, na manhã desta terça-feira (22), a operação "13 aldeias", que mira o golpe do falso sequestro de dentro de presídios. A ação cumpre mandados em Copacabana, na zona sul do Rio de Janeiro, em Irajá, na zona norte da cidade, e nos municípios de São Gonçalo e Maricá, na região metropolitana do Rio, Rio das Ostras e Búzios, na Região dos Lagos, São João da Barra, e no Espírito Santo.
Nesta primeira fase da operação, são cumpridos 44 mandados de busca e apreensão, e também o bloqueio de contas correntes e ativos financeiros de 84 investigados. A apuração da polícia aponta que o grupo, que se diz parte da facção criminosa PVI (Povo de Israel), já movimentou mais de R$ 70 milhões com golpes por telefone. Uma construtora e uma lotérica do Espírito Santo são suspeitas de participarem da ação criminosa. Elas seriam utilizadas como fachadas para que o dinheiro levantado pelos criminosos fosse lavado. Além disso, cinco policiais penais são suspeitos de envolvimento com o golpe.
Segundo a polícia, o lucro dos golpes é dividido em quatro partes: 30% para o "empresário", responsável pelo celular; 30% para o ladrão, executor do golpe; 30% para o "laranja", que recebe o dinheiro, e o restante vai para a caixa comum do PVI.
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