A Polícia Federal deflagrou nesta segunda-feira (7), na cidade do Rio de Janeiro, a Operação Castellano que tinha o objetivo de realizar a extradição passiva de dois argentinos acusados, entre outros crimes, de violência doméstica e feminicídio na Argentina. Os custodiados foram conduzidos, via Aeroporto Internacional do Galeão, na Ilha do Governandor, zona norte do Rio, até a cidade de Foz do Iguaçu, no Paraná, onde passaram a noite na Delegacia de Polícia Federal. Eles foram entregues às autoridades argentinas nesta terça (8), na Ponte Tancredo Neves, fronteira com a cidade de Puerto Iguazu. Os extraditados, de 42 e 51 anos, foram presos em território brasileiro em 2019 e 2021, respectivamente, em razão de ordem de captura internacional da Interpol/ Difusão Vermelha (Organização Internacional de Polícia Criminal), e tiveram suas extradições para a Argentina deferidas pelo STF (Supremo Tribunal Federal), em maio deste ano. Devido à pandemia da covid-19, a logística da extradição passiva dos estrangeiros é realizada de forma atípica já que o Brasil, em cooperação policial direta, está executando a escolta internacional dos foragidos até a fronteira com o país vizinho. Todo o procedimento foi acompanhado pelo Consulado Geral da Argentina no Rio de Janeiro, representado pelo cônsul geral Claudio Gutierrez, que desde a prisão dos extraditados prestou assistência consular aos seus nacionais.*Estagiário do R7 sob supervisão de PH Rosa