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"Se tivesse câmera no uniforme, teríamos respostas", diz sobrinha de homem morto em ação da PM

Via onde morte aconteceu, na zona norte do Rio, segue com reforço de policiamento nesta terça-feira (7), depois de protestos

Rio de Janeiro|Rafaela Oliveira, do R7*, com Record TV Rio

Faixa que pede justiça por Reginaldo Porto no local onde ele foi baleado
Faixa que pede justiça por Reginaldo Porto no local onde ele foi baleado Faixa que pede justiça por Reginaldo Porto no local onde ele foi baleado

A avenida Marechal Rondon, na zona norte do Rio de Janeiro, continua em clima tenso nesta terça-feira (7), após a morte de um morador na manhã de ontem. Reginaldo Avelar Porto, de 38 anos, morreu com um tiro no peito, disparado por um policial militar. 

Ele estaria perto de dois homens que brigavam, no lava-jato clandestino em que trabalhava nas horas vagas, no bairro Sampaio. Um agente teria se aproximado para apartar a confusão quando supostamente sua arma disparou por acidente e para o alto, mas acabou acertando a vítima — de acordo com a versão da Polícia Militar.

Policial teria disparado para cima, acidentalmente, em meio a uma briga
no lava-jato
Policial teria disparado para cima, acidentalmente, em meio a uma briga no lava-jato Policial teria disparado para cima, acidentalmente, em meio a uma briga no lava-jato

"Estão dizendo [que o tiro] foi para o alto, só que a situação do meu tio foi muito grave... Eu não tenho certeza do que aconteceu, mas acho que não foi o que estão dizendo", contou a sobrinha de Reginaldo, Taís Porto. "Se tivesse câmera, que estão instalando no uniforme dos policiais, a gente teria uma resposta [...] É revoltante, era um trabalhador, ele não era bandido", completou. 

Ontem, os moradores chegaram a fechar a avenida nos dois sentidos durante a tarde e novamente à noite. No acesso ao morro dos Macacos, os manifestantes lançaram pneus e os incendiaram. Nesta manhã, o policiamento na região foi reforçado para evitar novos confrontos.

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Reginaldo deixa filho de 14 anos
Reginaldo deixa filho de 14 anos Reginaldo deixa filho de 14 anos

Reginaldo era cuidador de idosos e prestava serviço para o lava-jato para completar a renda. Ele deixou um filho adolescente, de 14 anos, com quem morava.

O corpo da vítima está em processo de liberação no Instituto Médico-Legal para o enterro, que deve ser realizado no Cemitério de Inhaúma, segundo familiares. 

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Conforme informado pela polícia, a CPP (Coordenadoria de Polícia Pacificadora) e a 1ª DPJM (Delegacia de Polícia Judiciária Militar) acompanham o caso e apuram a conduta dos agentes da UPP São João.

*Estagiária do R7, sob supervisão de PH Rosa

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