Sede histórica da Alerj reabre para visitação no centro do Rio
Tomaz Silva/ Agência BrasilInaugurado em 6 de maio de 1926, o Palácio Tiradentes, no centro do Rio, foi reaberto ao público, oferecendo visitas guiadas totalmente gratuitas, para grupos e visitantes individuais.
O prédio abrigou a Câmara dos Deputados, entre 1926 e 1960, e foi sede da Alerj até 2021.
“Já recebemos 300 pedidos para o mês de abril”, comemorou a diretora do Departamento de Cultura da Alerj (Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro), Fernanda Figueiredo.
O Palácio Tiradentes funcionará para o público de segunda a sexta-feira, das 10h às 17h. Por enquanto, o equipamento não abrirá nos fins de semana.
Mas vai abrir no próximo dia 21, feriado e Dia de Tiradentes, símbolo da República. “É muito simbólica essa data e a gente vai abrir no feriado, no mesmo horário”.
O objetivo da reabertura do Palácio Tiradentes é aproximar a população da história do Legislativo, segundo Fernanda Figueiredo.
“Os visitantes passarão por uma aula de história e da memória política também do Rio de Janeiro. Vão ter aula de arquitetura, informando a arquitetura do Palácio, passar por locais simbólicos, como o plenário Barbosa Lima Sobrinho, onde aconteciam as votações e ainda existem atividades legislativas, solenidades. Vão entender um pouco dessa memória política. A biblioteca do Palácio Tiradentes também vai estar aberta para visitação, bem como o Salão Nobre, outro local histórico, onde aconteceram muitos discursos importantes”.
A visita é guiada por estudantes de história, ciências sociais e relações internacionais. Neste primeiro momento, dez estagiários servirão de guia nas visitas, sendo cinco pela manhã e cinco à tarde. As visitas são bilíngue, nos idiomas português e inglês. O tour pelo Palácio Tiradentes tem duração média de 40 minutos, podendo se estender até uma hora e meia.
A diretora do Departamento de Cultura da Alerj esclareceu que o palácio vai continuar servindo ao Legislativo do estado, recebendo sessões solenes, encontros e recepções oficiais, além da população, com o objetivo de aproximar a sociedade de sua história.
Como o prédio está inserido no Corredor Cultural do Centro Histórico do Rio de Janeiro, Fernanda Figueiredo pretende firmar parcerias com o setor de turismo do município, como a Riotur, mas também com outras instituições vizinhas, entre as quais o Museu Naval e o CCBB RJ (Centro Cultural Banco do Brasil).
“A meta é reativar essa vocação cultural que o centro histórico do Rio tem”.
Mais informações sobre a visitação podem ser obtidas pelo telefone (21) 2588-1251 ou pelo site.