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'Sentimento de impunidade', diz pai após mãe de Henry Borel retomar trabalho na Secretaria de Educação

Monique Medeiros é acusada da morte do filho e aguarda o julgamento em liberdade por decisão do STJ

Rio de Janeiro|Do R7, com Record TV Rio

Pai de Henry questionou decisão que devolveu o direito de Monique voltar ao trabalho
Pai de Henry questionou decisão que devolveu o direito de Monique voltar ao trabalho

Pai do menino Henry Borel, Leniel Borel disse ter recebido com "sentimento de impunidade" a informação de que Monique Medeiros, acusada de participação na morte do filho, retomou o cargo na Secretaria Municipal do Rio. 

"O sentimento é de revolta, como pai, que luta todo dia por justiça pelo meu filho. Nos causa um sentimento de impunidade ver a Monique voltando ao cargo, tanto pelo meu filho quanto pelo que está sendo mostrado para a sociedade", disse em entrevista à Record TV Rio.

Monique deixou o presídio por decisão do STJ (Superior Tribunal de Justiça), em 2022, e aguarda em liberdade o julgamento no II Tribunal do Júri do Rio de Janeiro.

Monique Medeiros responde pela morte do filho
Monique Medeiros responde pela morte do filho

De acordo com a Secretaria Municipal de Educação, a servidora concursada foi reconduzida ao trabalho em uma função administrativa, por orientação jurídica, já que ela não pode ser afastada e ter a remuneração suspensa, em razão de não ter recebido uma condenação.


No entanto, o pai de Henry questionou a decisão: "Monique ficou um ano presa. Se você ou eu ficarmos sem trabalhar um ano, somos demitidos. Como é que ela tem o direito de voltar a trabalhar?". 

Nas redes sociais, o secretário municipal de Educação, Renan Ferreirinha, disse que, se dependesse dele, Monique já teria sido demitida e informou que um processo administrativo já foi aberto desde o ocorrido.

O menino Henry Borel morreu em março de 2021. A mãe, Monique Medeiros, e o padrasto, o ex-vereador Dr. Jairinho, que continua preso, foram acusados pela morte da criança. Os dois já foram ouvidos pela Justiça e negaram o crime. A Justiça decidiu que o casal vai ser levado a júri popular, ainda sem data marcada. 

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