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Suspeito de contratar assassinos de Fernando Iggnácio se entrega

Segundo as investigações, Rogério e Fernando disputavam o espólio de Castor de Andrade, o que poderia ser a motivação do crime no Rio

Rio de Janeiro|Raíza Chaves, do R7*

O contraventor foi morto a tiros no dia 10 de novembro de 2020
O contraventor foi morto a tiros no dia 10 de novembro de 2020 O contraventor foi morto a tiros no dia 10 de novembro de 2020

O policial militar reformado, acusado de contratar os assassinos do contraventor Fernando Iggnácio se entregou na sexta-feira (19), na DH-Capital (Delegacia de Homicídios da Capital).

De acordo com a Polícia Civil, o suspeito é um dos principais seguranças do bicheiro Rogério Andrade, sobrinho do contraventor Castor de Andrade, morto em 1997. 

Fernando Iggnácio foi morto a tiros no dia 10 de novembro de 2020. Ele era genro de Castor de Andrade e já havia sido alvo de investigações relacionadas a homicídios e contra a máfia dos caça-níqueis.

Segundo as investigações, Rogério e Fernando disputavam o espólio de Castor de Andrade, o que poderia ser a motivação do crime. O PM já foi transferido para o BEP (Batalhão Especial Prisional), em Niterói, na região metropolitana do Rio.

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As informações iniciais apontaram que os criminosos estavam escondidos no matagal e pularam o muro do heliporto para fazer o disparo. A vítima foi atingida na cabeça e morreu no local.

Disputa em família

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Após a morte de Castor, a família Andrade entrou em disputa pelos pontos do jogo do bicho.

Em 1998, Paulo Roberto Andrade, o Paulinho, que havia declarado guerra ao primo Rogério de Andrade, foi assassinado na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio.

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A polícia identificou e prendeu como autor dos crimes o ex-PM Jadir Simeone Duarte, que acusou Rogério de ser o mandante.

O lugar de Paulinho na batalha foi assumido pelo cunhado Fernando Iggnácio, que, segundo a polícia, controlava uma empresa exploradora de caça-níqueis na zona oeste.

Rogério e Fernando começaram a bater de frente em 2001, mesmo ano em que a polícia passou a apreender aparelhos de caça-níqueis e videopôquer no Estado do Rio. Os conflitos se iniciaram com ataques às máquinas de um grupo por integrantes do outro, mas logo evoluíram para tiroteios que deixaram mais de 50 mortos.

Rogério escapou de uma tentativa de assassinato em 2001. Nove anos depois, em abril de 2010, um de seus filhos, de 17 anos, morreu num atentado a bomba.

*Sob supervisão de Odair Braz Jr.

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