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Suspeito de matar corretora na Barra da Tijuca se entrega à polícia

Segundo a polícia, suspeito e corretora, que são pais do adolescente de 13 anos, tiveram uma separação litigiosa e disputavam um patrimônio de R$ 3 mi

Rio de Janeiro|

Corretora, Karina Garofalo morreu na quarta-feira (15) na zona oeste do Rio
Corretora, Karina Garofalo morreu na quarta-feira (15) na zona oeste do Rio Corretora, Karina Garofalo morreu na quarta-feira (15) na zona oeste do Rio

O homem suspeito de matar a corretora de imóveis Karina Garofalo Pereira, de 44 anos, na última quarta-feira (15), na Barra da Tijuca zona oeste do Rio de Janeiro, se entregou à polícia na noite desta terça-feira (21). Ele é primo do ex-marido da corretora.

O primo e o ex-marido da corretora estavam foragidos desde quinta-feira (16), quando tiveram a prisão temporária decretada pela Justiça. O ex-marido continua foragido. Já o primo estava em Volta Redonda, no sul fluminense, e se entregou à polícia em uma rodovia, após fazer contato com a 95ª DP (Vassouras). Na noite desta terça-feira ele estava sendo conduzido à Delegacia de Homicídios do Rio.

O crime

Karina estava voltando para casa, na Barra da Tijuca, após almoçar em um shopping, e caminhava ao lado do filho de 13 anos, por volta das 14h, quando um homem encapuzado surgiu armado, disparou contra a mulher e fugiu. A Delegacia de Homicídios do Rio elucidou o caso a partir de imagens de câmeras de segurança das imediações de onde o crime foi cometido e do shopping onde os acusados estiveram, seguindo a mulher antes de cometer o crime.

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Segundo a polícia, o ex-marido e Karina, que são pais do adolescente de 13 anos, tiveram uma separação litigiosa e disputavam na Justiça um patrimônio de R$ 3 milhões. Além disso, conforme a investigação, o ex-marido tinha ciúmes de Karina, que estava namorando e há quatro meses morava com o novo companheiro.

"A felicidade da mulher pode ter provocado ira no ex-marido. O crime guarda todos os qualificadores de um feminicídio, e as investigações apontam pelo menos para um homicídio triplamente qualificado, por ser mulher, motivo torpe e sem possibilidade de defesa", afirmou à imprensa na semana passada o delegado André Barbosa, da Delegacia de Homicídios do Rio. Segundo ele, embora o casal tenha tido intensas discussões recentemente, as desavenças nunca haviam chegado à polícia.

Pedro Paulo combinou o crime com o primo, e juntos aguardaram a vítima se aproximar do prédio em que morava, na avenida Malibu. Segundo a polícia, o primo do ex-marido se aproximou de Karina a pé, encapuzado. Atirou quatro vezes, entrou em um Renault Logan preto e fugiu. A mulher morreu na hora. A cena foi registrada por câmeras de segurança. A arma, com um silenciador, foi abandonada dentro de uma sacola, em um terreno baldio próximo do local do crime, e localizada no dia seguinte.

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