![Tiros provocaram queda de helicóptero, deixando três PMs mortos](https://newr7-r7-prod.web.arc-cdn.net/resizer/v2/CCJ2H5TZQFKENM2XNFICFUWJIQ.jpg?auth=8f4b8ef370253c5f8df08a3dff242e62c5df75cdc61c6e725ef1d504ee32ef6b&width=660&height=360)
O julgamento dos suspeitos de envolvimento na queda de um helicóptero da Polícia Militar no Morro dos Macacos, zona norte do Rio de Janeiro, foi adiado para dezembro. A aeronave foi derrubada durante uma operação na comunidade, em outubro de 2009, e deixou três policiais mortos.
Segundo o TJ (Tribunal de Justiça), a mudança na data foi um pedido da defesa de dois, dos quatro indiciados. O advogado apresentou uma petição, informando que estava enfermo e, por isso, impossibilitado de comparecer em juízo. Ainda de acordo com tribunal, o julgamento deverá ocorrer em 6 de dezembro.
O helicóptero foi atingido por, pelo menos, oito disparos e pegou fogo durante a queda. Três agentes morreram e outros três ficaram feridos.
A ação policial no morro dos Macacos foi deflagrada por causa de uma disputa entre facções rivais pelo controle da venda de drogas. Em represália, os suspeitos teriam atiraram contra a aeronave da PM, que dava apoio a operação.
— Eu escutei gritos da tripulação que tinham sido alvejados e, em seguida, gritos de fogo. Então, foi buscar uma área para pouso — contou Marcelo Vaz, subcomandante do GAM (Grupamento Aero-Móvel). Era ele quem pilotava o helicóptero acidentado em 2009.
Os tiros que atingiram a aeronave, segundo os policiais que sobreviveram à queda, partiram do alto do morro São João, comunidade que também era alvo de operação policial.
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*Estagiária do R7, sob supervisão de Odair Braz Jr.