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Traficantes impedem a circulação de ônibus na zona oeste do Rio

As linhas afetadas são as que passam por Santa Marta, em Jacarepaguá, e Chacrinha, na Praça Seca, além de Covanca e Tanque

Rio de Janeiro|Do R7, com Record Rio

A região da Covanca é uma das áreas afetadas
A região da Covanca é uma das áreas afetadas A região da Covanca é uma das áreas afetadas

O Rio Ônibus confirmou que traficantes estão impedindo a circulação de coletivos, nesta quarta-feira (13), em bairros e comunidades da zona oeste do Rio de Janeiro.

As linhas afetadas são as que passam por Santa Marta, em Jacarepaguá, e Chacrinha, na Praça Seca, além de Covanca e Tanque. 

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O porta-voz do sindicato que representa as empresas de ônibus, Paulo Valente, se manifestou sobre o assunto em um vídeo enviado à Record Rio:

"Casos como este, em que o direito de ir e vir do cidadão é comprometido, infelizmente, estão cada vez mais frequentes. Uma linha ser impedida de circular por ameaças de criminosos só reforça a falta de segurança que assola o Rio de Janeiro. A Rio Ônibus lamenta profundamente mais um caso de violência contra o setor e reforça o pedido para que as autoridades competentes tomem as devidas providências para garantir a segurança dos trabalhadores".

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Uma das empresas de ônibus que operam na região disse já ter acionado a Polícia Militar e a prefeitura para resolver o problema. 

O que disse a PM

Inicialmente, a PM disse que o 18º BPM (Jacarepaguá), que faz o policiamento da região, não havia sido informado do caso. 

Em seguida, a corporação declarou que o comando do batalhão havia recebido informações com esse contexto por meio do Disque-Denúncia.

A Polícia Militar afirmou que o policiamento foi intensificado na região e que, até o momento, não foram registrados atos criminosos que materializem a denúncia.

"A unidade também trabalha em conjunto com a delegacia local no sentido de apurar mais dados sobre as informações", ressaltou um trecho da nota oficial. 

Baixada Fluminense

De acordo com informações obtidas pela Record Rio, carros de uma empresa do setor de alimentação também foram impedidos de circular na Baixada Fluminense.

Segundo moradores, a companhia se recusou a cumprir as ordens dos traficantes, que ameaçaram incendiar os veículos associados à companhia.

Uma empresa de ônibus de turismo também informou que, por questões de segurança, seus veículos deixaram de circular pelo Jardim Balneário Ana Clara, em Duque de Caxias, a fim de preservar a integridade de passageiros e rodoviários.

Mais da metade da frota foi vandalizada em 2023

Ainda de acordo com o Rio Ônibus, mais da metade da frota que circula no Rio já foi alvo de depredação em 2023. Cerca de 2.000 veículos foram atacados. 

Somente em outubro, mais de 30 coletivos foram incendiados na zona oeste da cidade por ordem do grupo da milícia de Zinho, um dos criminosos mais procurados do estado.

O sindicato classificou o episódio como o maior ataque ao transporte público da história do Rio de Janeiro.

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