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"Tremenda injustiça", diz colega de mototaxista morto no Rio

Moradores realizaram protesto na autoestrada Lagoa-Barra, na manhã desta segunda-feira (6), pela morte de Joselino Soares da Silva

Rio de Janeiro|Lucas França, do R7*, com Record TV

Mototaxistas ocuparam as ruas em protesto
Mototaxistas ocuparam as ruas em protesto

Moradores da comunidade da Rocinha, na zona sul do Rio de Janeiro, realizaram um protesto na autoestrada Lagoa-Barra, na zona oeste da cidade, na manhã desta segunda-feira (6).

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A manifestação ocorreu por conta da morte de Joselino Soares da Silva, mototaxista na favela, e por duas pessoas que foram baleadas durante operação da Polícia Militar.

Segundo o COR (Centro de Operações Rio), a autoestrada Lagoa-Barra ficou parcialmente interditada até as 9h.


Estiverem presentes no protesto alguns colegas de trabalho de Silva. A mototaxista Ana Cláudia Fonseca mostrou à RecordTV uma cápsula deflagrada que, de acordo com ela e outros mototaxistas, foi encontrada no local onde o rapaz teria morrido.

Ana disse acreditar que houve excesso por parte dos policiais na ação, já que os mototaxistas trabalham todos com colete e enumerados, o que facilitaria a identificação.


“O que fizeram com eles foi uma tremenda injustiça. Não havia necessidade de descontarem tanta quantidade de tiro em cima do mototáxi. Nós trabalhamos com colete e numeração”, afirmou Ana Cláudia Fonseca, colega de trabalho do mototaxista morto.

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Entenda o caso


Segundo a PM, agentes da UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) Rocinha faziam patrulhamento durante a madrugada na comunidade quando foram atacados por integrantes de um carro, que teriam atirado.

Um agente ficou ferido por estilhaços e foi socorrido no Hospital Miguel Couto, na Gávea, zona sul do Rio. Após ser liberado, ele prestou depoimento na 11ª DP (Rocinha). O policial passa bem.

Após este ataque, outra equipe da PM foi acionada para os agentes atacados. Uma nova troca de tiros ocorreu com suspeitos na rua 4, dentro da comunidade.

Foram encontrados três feridos após o confronto, que foram levados para a mesma unidade médica do policial ferido. A PM não informou se eram inocentes ou se estavam armados.

Durante a operação, duas pistolas, dois carregadores e munições foram apreendidos.

*Estagiário do R7, sob supervisão de Ana Vinhas

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