Depois de conseguir na Justiça o direito de recuperar quase R$ 2 milhões em joias apreendidas durante uma operação policial, MC Poze percebeu a falta de três itens entre os acessórios devolvidos.Em um vídeo publicado nas redes sociais, o funkeiro relatou não ter encontrado dois cordões e um bracelete. Num trecho, ele detalha: “Está faltando o meu cordão maciço desse pingente do leão. O meu advogado já está resolvendo”.O R7 procurou a defesa de MC Poze para ter mais detalhes sobre o caso, mas não obteve retorno até a publicação desta reportagem. Também questionada, a Polícia Civil ainda não se manifestou sobre a situação. O artista esteve na Cidade da Polícia, na zona norte do Rio, na quinta-feira (24), e chegou publicar uma foto para celebrar a recuperação das joias. “Eu só quero o que é meu e o que Deus generosamente me dá”, escreveu na legenda. Nos comentários, entre muitos fãs que comemoraram a conquista de Poze na Justiça, uma mulher mencionou o suposto desaparecimento de alguns acessórios. “Agora devolvam o resto que falta”, disse. De acordo com informações da RECORD, a decisão de devolver os acessórios ao funkeiro foi uma determinação da 1ª Vara Criminal do TJRJ (Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro).Ao R7, o advogado criminalista Patrick Berriel explicou o que pode acontecer em casos de desaparecimento de objetos apreendidos. “Se foi decidido pelo juiz que todos os objetos fossem devolvidos, mas na conferência foi verificado que nem todos foram entregues, deve o magistrado oficiar a polícia para verificar se o material que está sendo alegado está em outro local, como em um depósito. Em caso de não ter sido feita a devolução, com certeza terá uma responsabilidade civil de quem tem o dever de guarda — no caso, a Polícia Civil”, comentou o criminalista. Vivi Noronha, esposa de Poze, foi alvo de uma ação contra rifas ilegais na internet, em novembro do ano passado. À época, a Delegacia de Defraudações investigou os crimes de lavagem de dinheiro, jogos de azar e associação criminosa. Além de joias e carros do funkeiro, os agentes também levaram um veículo de Vivi. Os automóveis ficaram num pátio da Cidade da Polícia, na zona norte do Rio de Janeiro, durante cinco meses. De acordo com informações da RECORD obtidas por meio da defesa do funkeiro, a Justiça reconheceu a inexistência de vínculo entre os bens do músico apreendidos e a investigação. Os advogados afirmam que Poze possui condições financeiras para a compra dos materiais. Nenhum item pode ser vendido ou sofrer alteração até o fim do processo. *Sob supervisão de Bruna OliveiraFique por dentro das principais notícias do dia no Brasil e no mundo. Siga o canal do R7, o portal de notícias da Record, no WhatsApp