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Veja o que se sabe sobre a morte de jovem enganada com proposta de trabalho no Rio

Segundo a polícia, Camille Vitória acreditava que participaria de uma filmagem para flagrar uma traição. Porém, o serviço não existia

Rio de Janeiro|Do R7

Camille deixou três filhos pequenos Reprodução/Record Rio

A morte de Camille Vitória, de 21 anos, no Rio de Janeiro, que desapareceu a caminho de uma suposta entrevista de trabalho, ainda é considerada um mistério. A polícia trabalha para identificar a motivação e os responsáveis pelo crime.

No último dia 5, a jovem saiu de casa no bairro de Anchieta, na zona norte da cidade, e embarcou na estação de trem do bairro com destino à Central do Brasil. Segundo a polícia, ela acreditava que participaria de uma filmagem para flagrar a traição de uma mulher. Porém, o trabalho não existia.

No último contato que fez com pessoas próximas, a jovem mandou uma mensagem misteriosa, dizendo que seria para disfarçar uma situação. No áudio, ela contava que iria se encontrar rapidinho com uma amiga em Campo Grande. No entanto, a família não conhece a pessoa mencionada por ela.

A proposta do serviço havia partido de um zelador que trabalhava no mesmo clube onde Camille fazia faxina. Mãe de três filhos, ela fazia trabalhos informais, segundo parentes. No decorrer das investigações, a mãe da jovem começou a suspeitar que a filha podeira ter sido vítima de uma emboscada.


Depois de dez dias de buscas, o corpo de Camille foi encontrado em estado avançado de decomposição em Magé, na Baixada Fluminense. Um ex-policial militar indicou onde estava o cadáver. A polícia chegou até ele após interrogar o zelador, que fez o intermédio entre os dois.

Ainda de acordo com as investigações, o ex-PM atribuiu a morte de Camille a outras pessoas. Além disso, ele teria apresentado versões fantasiosas em depoimento à polícia.


A DDPA (Delegacia de Descoberta de Paradeiros) solicitou a prisão do zelador e do ex-PM à Justiça. No entanto, o Plantão Judiciário negou por entender que não havia elementos suficientes para atender ao pedido.

O corpo de Camille foi reconhecido com a ajuda de familiares. O enterro ocorreu no Cemitério de Ricardo de Albuquerque, na zona norte do Rio, na quarta (16). A família pediu justiça para o caso da jovem.




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