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'Vi ser condecorado 3 vezes', diz ex que denunciou por agressão ex-chefe da Delegacia da Mulher

Investigação do MP indiciou Marcos André de Oliveira dos Santos por ameaça, lesão corporal, injúria e violência psicológica

Rio de Janeiro|Victor Tozo*, do R7, com Vívian Casanova, da Record TV Rio

O MP-RJ (Ministério Público do Rio de Janeiro) denunciou o policial civil Marcos André de Oliveira dos Santos por agredir a ex-mulher, uma advogada. O agente já havia atuado como chefe da Deam (Delegacia de Atendimento à Mulher) de Jacarepaguá, na zona oeste da cidade.

Marcos era chefe de
Deam
Marcos era chefe de Deam Marcos era chefe de Deam

A vítima, 21 anos mais nova que o policial, contou que a rotina de agressões começou por causa de ciúme. Segundo jovem, Marcos controlava as roupas que ela utilizava e a impedia de ter contato com outros homens. Depois, começou a fazer ameaças.

"[Ele dizia] se a tua irmã aparecer por aqui, eu vou te furar. Eu vou matar você e vou me matar depois", relatou.

A vítima também disse que sentia vergonha e medo, devido ao fato de o marido ser policial.

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"Eu vi ele ser condecorado três vezes. O Departamento da Mulher entregou medalha a ele", afirmou.

Para reunir provas, a advogada passou a registrar a violência em áudio. Nas gravações, é possível ouvir Marcos ameaçá-la com socos na cabeça e spray de óleo na garganta. 

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Em um momento, a mulher questiona o policial sobre suas ações.

"Marcos, você prende gente que faz isso. Você recebe medalha", diz.

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"A diferença é que o cara que fez não é da polícia. Se a mulher merecer, pode bater", responde o agressor.

A vítima conseguiu registrar denúncia em fevereiro. A Justiça concedeu a ela uma medida protetiva que impede o policial de se aproximar dela e de sua família dentro de um raio de 800 m. Ele também perdeu o direito de andar armado.

Após prestar depoimento à Corregedoria da Polícia Civil, a advogada procurou o MP, que ofereceu denúncia por ameaça, lesão corporal, violência psicológica e injúria.

A defesa de Marcos afirmou à Record TV Rio que ainda não foi notificada. Já a Polícia Civil informou que o agente não atua mais na Deam, mas trabalha na 1ª DP (Praça Mauá).

* Estagiário do R7, sob supervisão de Bruna Oliveira

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