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Wilson Witzel decide aterrar buraco de obra do Metrô Rio na Gávea

Estado teria que investir R$ 300 milhões para estabilizar a estrutura da estação, diz estudo. Obra deveria ficar pronta em 2016 para as Olimpíadas

Rio de Janeiro|Lucas Ferreira, do R7*, com Record TV Rio

Autoridades participaram da inauguração da Linha 4 do MetrôRio
Autoridades participaram da inauguração da Linha 4 do MetrôRio Autoridades participaram da inauguração da Linha 4 do MetrôRio

O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), declarou nesta quinta-feira (5) que deve aterrar o buraco onde seria construída a estação de metrô da Gávea, na zona sul da capital. A obra, que tinha inauguração prevista para as Olimpíadas de 2016, está parada desde 2015.

Segundo Witzel, a decisão segue um estudo do Governo que indicou que o Estado tenha que investir, pelo menos, R$ 300 milhões para estabilizar as estruturas do buraco da estação da Gávea.

A decisão, de acordo com o governador, é a forma financeira como o Rio de Janeiro pode arcar com o problema de rachaduras em casas no entorno da estação. Atualmente, o buraco tem 36 milhões de litros de água que ajudam a impedir que o terreno da região ceda.

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Para Witzel, o término da estação da Gávea não é uma prioridade. No futuro, caso haja recursos, o buraco seria desaterrado e as obras no local seriam retomadas.

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"Infelizmente fiz vários estudos para concluir a obra, mas o custo é de quase R$ 1 bilhão. O dinheiro que estamos recebendo não pode ser destinado para terminar a obra do metrô da Gávea enquanto na Rocinha estamos com deslizamento de terra e esgotamento sanitário à céu aberto", disse .

O custo total da Linha 4 do Metrô Rio foi de cerca de R$ 8,5 bilhões. Em valores corrigidos, o trajeto com seis estações, as quais cinco foram entregues, custou R$ 13,6 milhões em valores reajustados, segundo o TCE-RJ (Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro).

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Para o término das obras, o Governo do RJ teria que escavar mais 1,2 km de túneis, que ligariam o Alto Leblon e a Gávea. Até o momento, 42% do trajeto já foi aberto entre os bairros.

Em nota, o TCE-RJ declarou que “cabe ao Poder Executivo a decisão sobre o destino da obra” e que “todas as ações são monitoradas” pelo órgão (abaixo nota na íntegra).

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"O Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ) informa que o custo total das obras da Linha 4 foi de R$ 8,49 bilhões (valores de 2011). Este montante, corrigido para 2019, equivale a R$ 13,6 bilhões. O saldo contratual é de aproximadamente R$ 559 milhões (valores de 2011), o que segundo o Governo do Estado seria de aproximadamente R$ 750 milhões em valores atualizados. Cumpre informar ainda que cabe ao Poder Executivo a decisão sobre o destino da obra (continuidade, paralisação, aterramento, etc) e que todas as ações são monitoradas pelo TCE-RJ por meio de uma Auditoria Governamental Extraordinária de Acompanhamento “pari passu” já em andamento, proveniente de uma decisão plenária de 07 de agosto de 2019."

*Estagiário do R7, sob supervisão de PH Rosa

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