Witzel coloca segurança do Rio no patamar de NY, Paris e Madrid
Durante o lançamento de projeto na Baixada Fluminense, o governador do Rio disse ainda que tiroteios "só acontecem nas comunidades"
Rio de Janeiro|Karolaine Silva, do R7*
O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, afirmou, nesta quinta-feira (14), que os índices de criminalidade do Estado estão diminuindo e colocou a cidade do Rio no mesmo patamar de outras como Nova York, Paris e Madrid.
Leia mais: RJ: corpo de Ketellen Umbelino será enterrado na tarde desta quinta (14)
A declaração foi dada durante o lançamento do programa Segurança Presente em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.
Witzel disse ainda que a realidade do Rio mudou quanto à violência. Ele enfatizou que os tiroteios só acontecem nas comunidades, e não nos pontos turísticos.
“A área turística como o Pão de Açúcar, as praias e o interior do Estado estão protegidos. Os tiroteios acontecem nas comunidades. A realidade da cidade é sair de 35 mortes por 100 mil habitantes para 16. Nós somos a segunda capital mais segura do Brasil. Se olharmos para o resto do mundo, estamos no mesmo patamar que Nova York, Paris, Madrid”, disse o Witzel.
Apesar das comparações do governador do Rio, a taxa média de homicídios no mundo, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), é de 6,4 para 100 mil habitantes. Nos dados de 2018, o Brasil aparece como o 9º país mais violento do ranking, com 31,1 mortes a cada 100 mil pessoas.
Witzel também fez críticas às políticas de segurança nacional e afirmou que existem 5 mil fuzis contrabandeados nos morros do Rio que entraram pelas fronteiras.
"O Rio não produz drogas, nem armas. Isso vem das fronteiras. O governo federal precisa fazer o papel dele. Tem que dar início à solução, não é uma responsabilidade só desse governo para ter chegado onde chegou. As nossas Forças Armadas podem e devem combater nas fronteiras. O que proponho é uma discussão sobre o conceito de segurança nacional. Os bilhões que são investidos no Exército podem ser para gente conseguir reduzir a quantidade de armas que entram aqui," afirmou o governador.
*Estagiária do R7, sob supervisão de Bruna Oliveira