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A cada hora, 38 motoristas são multados por usar celular em SP

Em 2018, foram 337.544 autuações em 2018, 13% a mais que no ano anterior. Multas por manusear e utilizar o celular ao volante cresceram 

São Paulo|Márcio Neves, do R7

Flagrantes de motorista digitando enquanto dirige tem sido mais frequentes
Flagrantes de motorista digitando enquanto dirige tem sido mais frequentes Flagrantes de motorista digitando enquanto dirige tem sido mais frequentes

A cada uma hora, 38 motoristas são multados por uso do celular enquanto dirigiam na cidade de São Paulo, apontam dados de 2018 da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego de São Paulo).

Leia mais: Multas de trânsito têm queda de 18,4% em 2018 em SP

No ano passado, foram 337.544 autuações, sendo que 40% foram por dirigir usando um celular ao volante, 38% por manusear o aparelho ao volante e 20% por dirigir utilizando o aparelho telefônico — normalmente quando ele está encostado ao ouvido.

Segundo especialistas, parte dessa mudança de perfil nas multas esta atribuída ao uso do celular para digitar e enviar mensagens em aplicativos e não para falar, mas há quem ainda use muito o aparelho para conversar e vire alvo fácil dos agentes de trânsito.

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A corretora de imóveis Christiane Quintanilha é uma das pessoas que foi autuada pela infração de dirigir utilizando o aparelho telefônico. Ela diz ter sido multada 5 vezes em um período de um ano e meio.

"Realmente um perigo, mas, por necessidade, às vezes, continuamos repetindo o erro. Agora, por exemplo, já tenho viva voz e não tenho hábito de digitar", diz a corretora, reconhecendo que a prática é perigosa. "Digitar então... é mais perigoso ainda", finaliza ela.

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Leia também: Celular ao volante é mais perigoso do que dirigir embriagado

As autuações por uso do celular no trânsito, entretanto, são 13% menores que as multas de 2017. Segundo Eduardo Biavati, especialista em educação e segurança no trânsito, essa queda pode ser considerada "estranha".

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"Isso é muito estranho, pois não há nenhum lugar no mundo em que há uma política séria de fiscalização. Essa queda foi registrada mesmo em países onde a fiscalização se abrandou, após intensas campanhas e plena conscientização da população", diz Biavati.

A Companhia de Engenharia de Tráfego, por sua vez afirma que intensificou a fiscalização e que "realiza campanhas sobre os riscos dessa prática ao dirigir por trazer uma combinação perigosa: imprudência e distração".

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