Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Publicidade

Acusado de assédio sexual, juiz trabalhista Marcos Scalercio será interrogado pela CNJ nesta manhã

Magistrado seria ouvido ontem na sede do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região, na capital, mas a sessão foi adiada

São Paulo|Do R7, com informação da Agência Record

Além de juiz federal, Marcos Scarlecio dava aulas em cursinho preparatório de direito
Além de juiz federal, Marcos Scarlecio dava aulas em cursinho preparatório de direito Além de juiz federal, Marcos Scarlecio dava aulas em cursinho preparatório de direito (Joyce Ribeiro Da Silva)

O juiz Marcos Scarlecio, acusado de assédio e importunação sexual, será interrogado pelo CNJ (Conselho Nacional de Justiça) na sede do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região, na manhã desta sexta-feira (16), na capital paulista.

O investigado seria ouvido ontem, porém a sessão foi adiada. De acordo com a assessoria de imprensa do tribunal, o processo tramita em segredo.

Nesta segunda-feira (12), algumas vítimas foram ouvidas pela instituição, de acordo com o Me Too Brasil, organização sem fins lucrativos que oferece assistência jurídica gratuita a vítimas de violência sexual e que reúne as denúncias contra o magistrado.

Leia também

Scalercio era juiz substituto do Tribunal Regional do Trabalho e professor de direito material e processual do trabalho no curso preparatório Damásio Educacional. Ele já foi denunciado por pelo menos 96 mulheres, incluindo advogadas, juízas, bacharéis, alunas e estagiárias.

Publicidade

Segundo o relato das vítimas, o magistrado agarrava-as e forçava beijos em espaços públicos e privados, como no Damásio e no próprio tribunal. Uma delas o denunciou após ter participado de uma reunião em vídeo em que o juiz estava completamente nu e se masturbava.

Defesa do juiz

Em agosto, os advogados de defesa do juiz afirmaram, por meio de nota, que as acusações contra Marcos Scalercio "já foram objeto de crivo e juízo de valor pelo órgão correcional e colegiado do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região. Ele foi absolvido pelo tribunal e o caso foi arquivado".

Publicidade

Segundo os advogados, foram ouvidas 15 testemunhas no processo. "O arquivamento, portanto, demonstrou que o conjunto probatório é absolutamente insuficiente para dar lastro em qualquer dos fatos relatados."

Ainda em nota, a defesa afirmou que o juiz não é investigado criminalmente: "Scalercio não responde a nenhum resvalo na esfera criminal, sendo inverídica a informação que parte do pressuposto que o magistrado está denunciado criminalmente. É profissional de reconhecida competência e ilibada conduta pessoal, quer seja no âmbito acadêmico, quer seja no exercício da judicatura".

Últimas

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.