Acusado de matar noiva de delegado é preso no centro de SP
Vítima foi morta pelo ex-marido Erivaldo Coutinho, em maio de 2022; suspeito do crime não aceitava o novo relacionamento
São Paulo|Isabelle Gandolphi, da Agência Record

Um homem acusado de ter matado a noiva de um delegado foi preso na madrugada desta sexta-feira (28) no Brás, na região central de São Paulo.
Identificado como Erivaldo Coutinho da Silva, o suspeito estava foragido desde maio de 2022, quando aconteceu o crime. A vítima se chamava Rosemeire da Silva e era sua ex-companheira.
Equipes do 7° Baep (Batalhão de Ações Especiais de Polícia) encontraram Erivaldo com base em informações de um morador da região. O denunciante afirmou que reconheceu o suspeito após tê-lo visto em uma reportagem produzida pelo Cidade Alerta, da Record TV.
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Durante a abordagem policial, Erivaldo se apresentou como Arthur. Porém, os agentes continuaram os questionamentos, até que ele confessou a sua identidade.
Após checagem do nome do suspeito no sistema, constatou-se um pedido de prisão preventiva expedido contra ele.
O crime
Erivaldo era procurado por ter assassinado Rosemeire da Silva com uma facada no pescoço, às 23h30 do dia 5 de maio de 2022, em Mauá, no Grande ABC.
Mais de um ano depois, o noivo da vítima e delegado do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa), José Carlos Melo, continuava a busca com a esperança de prender o suspeito antes de se aposentar.
As equipes chegaram a encaminhar o preso ao 8° DP (Brás), porém ele foi redirecionado ao DHPP, onde o caso deve ser registrado como captura de procurado.
Mulher carbonizada é mais uma vítima que tinha medida protetiva contra o ex; veja outros casos
A morte da jovem Débora Almeida (no alto à esquerda), que foi carbonizada na última terça-feira (11), em São Paulo, joga luz sobre a violência contra as mulheres e sobre o fato de ela acontecer em alguns casos com vítimas que estão sob medidas protetiv...
A morte da jovem Débora Almeida (no alto à esquerda), que foi carbonizada na última terça-feira (11), em São Paulo, joga luz sobre a violência contra as mulheres e sobre o fato de ela acontecer em alguns casos com vítimas que estão sob medidas protetivas — decisões judiciais que exigem que o potencial agressor mantenha distância, entre outras restrições. Apesar de esse instrumento ser considerado importante para salvar a vida de mulheres que se sentem ameaçadas, recentes assassinatos em que os ex-companheiros são apontados como responsáveis mostram que as precauções tomadas não foram suficientes. Veja alguns casos:





















