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Advogado é morto a tiros na zona leste de São Paulo; polícia suspeita de execução

Suspeitos dispararam diversas vezes contra João Batista Martins Ferraz Filho, de 43 anos, que teria ido buscar dinheiro de cliente

São Paulo|Nayara Paiva, da Agência Record

João Batista Martins Ferraz Filho, de 43 anos, foi morto a tiros
João Batista Martins Ferraz Filho, de 43 anos, foi morto a tiros João Batista Martins Ferraz Filho, de 43 anos, foi morto a tiros

Um advogado criminalista morreu após ser baleado na rua Francisco Barbosa, em São Mateus, na zona leste de São Paulo, na noite desta terça-feira (23). A principal suspeita da polícia é de execução.

De acordo com o boletim de ocorrência, João Batista Martins Ferraz Filho, de 43 anos, informou ao irmão, que também é advogado e seu sócio, que iria buscar um pagamento em espécie de uma cliente na zona leste. Porém, a vítima não disse quem seria o cliente.

Antes de ir ao endereço combinado, João buscou a companheira, com quem mantém um relacionamento há 12 anos, na Vila Sônia, zona sul da capital, por volta das 18h30.

Erica Silva Sampaio disse que foi informada pelo marido que iriam encontrar uma cliente do advogado, mas não questionou o motivo. Após quase uma hora de deslocamento, ela notou que estavam na região leste da cidade e estranhou. João a tranquilizou.

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No ponto de encontro, que era em uma ladeira sem saída e deserta, o homem estacionou o carro de luxo, um Audi A3, avaliado em quase R$ 300 mil, e desceu.

Erica permaneceu no veículo com a cabeça baixa, pois estava no aparelho celular, enquanto João permanecia em pé, do lado de fora.

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Em dado momento, dois suspeitos usando capacete em uma motocicleta escura desceram a via, se aproximaram do advogado, gritaram "é assalto", efetuaram diversos disparos e fugiram na sequência.

A mulher do advogado conseguiu fugir por uma viela e não ficou ferida. João chegou a ser socorrido e encaminhado ao pronto-socorro do Hospital Municipal Tiradentes, onde não resistiu aos ferimentos e morreu.

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O irmão e a esposa da vítima afirmaram não saber se a vítima estava sendo ameaçada ou se tinha inimizades. A principal linha de investigação da polícia, neste momento, é de tentativa de crime de execução, devido à quantidade de disparos e à emboscada para atrair a vítima.

A perícia coletou seis cápsulas de 9 mm deflagradas no local, três no carro e outras três no chão próximo ao veículo. Os policiais contabilizaram, inicialmente, mais de quatro perfurações por disparos de arma de fogo na região do rosto, do abdômen e nas partes inferiores. 

O boletim de ocorrência foi registrado no 53° Distrito Policial do Parque do Carmo como homicídio com agravante de traição, de emboscada ou mediante dissimulação ou outro recurso que dificulte ou torne impossível a defesa do ofendido.

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