O avião que derrapou na pista do aeroporto de Congonhas no último domingo (11) teve que ser desmontado nesta terça-feira (13) para poder ser removido do local. Segundo o diretor da Tropic Air, Marcos Antônio, entre as peças que seriam retiradas da aeronave estão as asas e os dois motores. Um guindaste e caminhões estão sendo usados na operação.
Os trabalhos de remoção começaram na manhã desta terça-feira e devem ser finalizados ainda hoje. O movimento de pouso e decolagem no aeroporto aconteceu normalmente durante todo o dia.
Leia mais notícias de São Paulo
No último domingo, a aeronave de prefixo PR-MRG saiu de Florianópolis, em Santa Catarina, por volta das 16h30. Ao tentar pousar no Aeroporto de Congonhas às 17h27, derrapou e parou no alambrado. No acidente, três pessoas ficaram feridas - o piloto, o co-piloto e uma passageira que teve ferimentos leves e recebeu alta do hospital no mesmo dia.
Investigação
A investigação do acidente está sendo feita pela Polícia Federal. O delegado Joel Alonso informou que vai usar as imagens gravadas da pista de pouso para ajudar a esclarecer o fato, além das gravações da câmera de uma loja que flagrou o acidente. A aeronáutica também analisa a caixa preta do jato. O caso passará a ser investigado pelo também delegado da Polícia Federal Kendi Tsuchida.
De acordo com informações da assessoria de imprensa da Tropic Air, a aeronave já possuía 1278,4 horas de voo, estava com a documentação em dia e a última manutenção foi realizada no dia 1°de novembro. O avião não tinha registrado nenhuma outra ocorrência.
Alta
Na manhã desta terça (13), empresário Michael Rumpf Gaail, de 66 anos, que pilotava o avião, recebeu alta da UTI do Hospital Santa Paula. De acordo com a unidade de saúde, ele teve traumatismo craniano. O co-piloto da aeronave, Rafael Ferreira, de 21 anos, continua internado no Hospital Albert Einstein. Não há previsão de alta.
Segundo relatos dos pilotos, o acidente pode ter sido causado pelo sistema de freios da aeronave.
Veja mais notícias na nova Home do R7
