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Afegãos recebem primeiros atendimentos em abrigo na Praia Grande (SP)

De acordo com a prefeitura, os refugiados estão saudáveis e sem sinais da doença; eles também serão vacinados contra a Covid-19

São Paulo|Do R7

Refugiados recebem atendimento no sindicato
Refugiados recebem atendimento no sindicato

Os refugiados afegãos, que estavam acampados no Aeroporto Internacional de Guarulhos, receberam os primeiros atendimentos médicos, neste sábado (1°), no abrigo na Praia Grande, no litoral de São Paulo. 

O grupo de 128 estrangeiros está instalado na Colônia de Férias do Sindicato dos Químicos, que tem capacidade para abrigar 170 pessoas, de acordo com a Prefeitura de Praia Grande. 

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Inicialmente, a prefeita Raquel Chini (PSDB) barrou a entrada dos refugiados na cidade, alegando que o prédio do sindicato não possui o AVCB (Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros) e que "prima pela saúde da população de Praia Grande". 

O grupo só recebeu autorização para desembarcar na Praia Grande após a prefeita entrar em acordo com o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, durante reunião extraordinária na noite desta sexta-feira (30). 


Hoje, equipes da Sesap (Secretaria de Saúde Pública) foram enviadas para averiguar as condições dos refugiados afegãos — que estavam enfrentando um surto de sarna e condições insalubres no aeroporto.

Segundo a representante de uma ONG, os refugiados também sofreram com piolhos e surto de gripe. No aeroporto, eles ainda improvisavam camas e tomavam banhos apenas uma vez por semana.


No primeiro contato com os agentes de saúde, foi constatado que os afegãos estão saudáveis e sem sinais da doença.

A prefeitura ainda afirmou, em nota, que a Sesap vai realizar a vacinação de alguns afegãos contra a Covid-19, sarampo e pólio. O serviço municipal foi solicitado pelo GVE (Grupo de Vigilância Estadual).

A pasta, de acordo com a gestão municipal, seguirá efetuando monitoramento dos estrangeiros ao longo da estada do grupo na cidade.

A operação contou com o apoio do Governo de São Paulo, das prefeituras de Praia Grande e Guarulhos e da Acnur (Alto-Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados), bem como de ONGs e outras entidades sociais.

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