A Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo) aprovou nesta terça-feira (23) o projeto de reajuste dos policiais proposto pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos). O texto foi aprovado por unanimidade, com apoio dos 84 parlamentares presentes.
A medida reajusta os salários das carreiras das forças de segurança pública do estado em média em 20%. Ele abrange profissionais das polícias Civil, Militar e Técnico-Científica e do Corpo de Bombeiros. Aposentados e pensionistas também serão assistidos.
O maior acréscimo está previsto para o soldado da PM de 2ª Classe, primeiro degrau na carreira, com reajuste de 31,62%, segundo a Alesp. Aumentos maiores para determinadas categorias de policiais militares geraram críticas por parte de associações de policiais civis.
Em relação à Polícia Civil, por exemplo, a remuneração bruta inicial dos delegados em São Paulo deve alcançar os R$ 15.823,66. Já para o escrivão de 3ª Classe, a remuneração deve chegar a R$ 6.665,35.
Os aumentos, de acordo com o governo, decorrem de estudos realizados pelas secretarias de Segurança Pública e de Gestão e Governo Digital. O custo mensal estimado é de R$ 414 milhões e deverá abranger 228 mil agentes entre ativos, inativos e pensionistas.
A proposta passou com o apoio da oposição, que não conseguiu aumentar os porcentuais de aumento propostos por Tarcísio.
Os novos valores terão vigência a partir de 1º julho de 2023.
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