Alesp faz primeira sessão para discutir projeto de privatização da Sabesp

Iniciativa proposta pelo governador Tarcísio de Freitas tem previsão de ser aprovada nesta quarta-feira (6)

São Paulo|Do R7, com informações da Agência Estado

04/12/2023 - 18h41 (Atualizado em 29/03/2024 - 10h17)

A Alesp (Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo), começou na tarde desta segunda-feira (4) a primeira sessão em plenário para discutir a privatização da Sabesp.

A iniciativa foi um dos motivos da greve de funcionários estaduais na última terça-feira (28) em São Paulo, que incluiu também trabalhadores do Metrô, da CPTM e da educação.

O líder do governo, o deputado Jorge Wilson (Republicanos), afirmou que, das seis horas regimentais previstas para a discussão do projeto, o governo pretende usar pelo menos quatro nesta segunda-feira.

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Uma sessão nesta terça-feira (5) continuaria a discussão e, nas previsões, o projeto seria aprovado na quarta (6).

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Proposta do governo

Proposto pelo governador paulista, Tarcísio de Freitas (Republicanos), o projeto de privatização da Sabesp prevê a desestatização da empresa, a maior do setor no Brasil, por meio da venda de parte das ações que o estado detém na companhia.

Estações fechadas devido à greve no Metrô e CPTM frustram passageiros em SP; veja imagens

Os usuários do transporte público sobre trilhos de São Paulo se decepcionaram mais uma vez com a greve do Metrô e da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) que ocorre nesta terça-feira (28)

A manifestação é chamada de "Dia Estadual de Greve do Funcionalismo e Estatais" pelos sindicatos que representam os trabalhadores

O Governo de SP estima que 4,6 milhões de passageiros sejam afetados pela interrupção dos serviços sobre trilhos

Algumas estações da CPTM e do Metrô, sob a gestão do governo paulista e operadas por funcionários públicos, abriram mesmo com restrição de circulação

Os usuários disputaram cada centímetro para entrar nos poucos trens em operação

Os ônibus, que operaram normalmente, ficaram abarrotados

Os passageiros tiveram que se acotovelar para conseguir entrar nos coletivos na Grande São Paulo

Os terminais também ficaram cheios porque a população precisava trabalhar mesmo com a paralisação dos trens do Metrô e da CPTM

O governo estadual protocolou um pedido de tutela antecipada na Justiça contra a paralisação das entidades

A paralisação ocorre menos de dois meses após a última greve do transporte público, realizada em 3 de outubro. Na ocasião, a cidade conviveu com congestionamentos acima da média e ônibus lotados

A última greve do ano, no dia 28 de novembro, reuniu o Sindicato dos Metroviários, funcionários da Sabesp, CPTM e do setor da educação contra as privatizações, demissões e os cortes

A estação Osasco faz parte do sistema da ViaMobilidade, empresa privada que atende as linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda

Mesmo com as linhas administrada pela iniciativa privada em operação, o movimento na CPTM ficou muito abaixo do comum

O primeiro ano de gestão Tarcísio no estado de São Paulo bateu recorde de paralisações dos metroviários, de acordo com o Sindicato dos Metroviários. A população enfrentou filas, ônibus lotados e trânsito para conseguir se deslocar, enquanto estações de trens e de metrô ficaram fechadas

Tarcísio disse ainda que os estudos para concessões não vão
parar, pois estão previstos em seu plano de governo desde o início.

"A operação da Sabesp acontecerá no ano que vem. E vai
ser um grande sucesso. Do mesmo jeito que nós prometemos não aumentar a tarifa
no primeiro ano de mandato e não aumentamos. Essa é uma greve política. Não é
reivindicação por salário nem por outra medida trabalhista"

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), também disparou contra os grevistas. "As pessoas só querem ir ao trabalho, ao médico, à escola e ficam impedidas pela irresponsabilidade dessa turma", disse Nunes

O chefe do executivo municipal pediu a colaboração dos patrões. "Pedimos a colaboração dos empregadores para que liberem seus funcionários fora dos horários de pico", disse Nunes

Os trens estavam vazios já que grande parte da população conseguiu encontrar outros meios de transporte ou fez home office

A rodovia Manuel Silveira Pinto, no sentido Francisco Morato-São Paulo, ficou congestionada, nesta terça (28), em função do uso do carro para poder trabalhar

Rodovia Manuel Silveira Pinto, sentido Francisco Morato para São Paulo, 7h00

A desolação entre os usuários era evidente nas ruas da capital e da Grande São Paulo, onde chegam as linhas da CPTM. Na foto, trabalhador aguarda em frente à estação Francisco Morato da CPTM

A Prefeitura de São Paulo suspendeu o rodízio de veículos nesta terça-feira (28), em decorrência da greve anunciada pelos sindicatos dos metroviários e dos ferroviários. A medida do poder público municipal faz com que os veículos com finais de placa 3 e 4 possam circular pela cidade sem nenhum tipo de restrição nem punição

Alguns passageiros ainda permanecem nas portas das estações com a esperança de que, a qualquer momento, os trens voltem a funcionar

A categoria protesta contra propostas do governo do estado para privatizar empresas e serviços de determinadas áreas, especialmente a Sabesp

Os ônibus, que também integram o transporte público de São Paulo, operam normalmente e ficam completamente lotados, já que os trilhos não estão em operação

Além dos funcionários do Metrô e da CPTM, os da Sabesp e alguns professores da rede estadual aderiram à paralisação. A manifestação desta terça é chamada de "Dia Estadual de Greve do Funcionalismo e Estatais" pelos sindicatos que representam os trabalhadores

O Governo de São Paulo estima que 4,6 milhões de passageiros sejam afetados pela interrupção dos serviços sobre trilhos

Usuários que não sabiam da paralisação dos transportes sobre trilhos na capital paulista deram de cara com os portões fechados nas estações de Metrô nesta terça (28)

Os metroviários revelaram ao R7 que, caso o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) libere as catracas para que os passageiros usem os serviços sem pagar, os trabalhadores vão fazer a manifestação, mas atenderão o público normalmente

O sistema Paese, um mecanismo que coloca mais ônibus em circulação na capital paulista quando os trilhos sofrem alguma alteração, está em vigor e tenta dar conta do fluxo de pessoas que precisam trabalhar

Os usuários do transporte público sobre trilhos de São Paulo se decepcionaram mais uma vez com a greve do Metrô e da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) que ocorre nesta terça-feira (28)

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