Amante de esportes radicais: veja quem era o empresário que morreu após pular de paraquedas em SP
Humberto Siqueira Nogueira, de 49 anos, morreu durante pouso em Boituva, no interior de São Paulo, na quarta-feira
São Paulo|Do R7
“A vida é muito curta, então viva ao máximo.” Essa é a frase que definia Humberto Siqueira Nogueira, de 49 anos, que morreu após saltar de paraquedas em Boituva, no interior de São Paulo, na quarta-feira (11). Ele era casado e deixou três filhos.
Apaixonado por esportes radicais, o empresário do ramo imobiliário praticava snowboard, kitesurf, wakeboard, mountain bike e escalada de rochas. Nas redes sociais, gostava de compartilhar parte de sua rotina e estilo de vida ao lado dos amigos.
Uma das modalidades de paraquedismo praticadas por Nogueira era o head down, que, em tradução, significa "de cabeça para baixo". Em maio de 2022, ele contou que organizou um salto em grupo que foi recorde sul-americano.
Em agosto de 2021, o empresário chegou a romper um músculo da coxa esquerda enquanto exercitava a escalada de rochas. Em seu perfil, ele compartilhou com os mais de 14 mil seguidores o processo de recuperação da lesão.
Desde 2021, Nogueira era casado com Gheovanna Nogueira, com quem dividia o estilo de vida. A esposa também se aventura em paraquedismo, escalada e mountain bike.
Como aconteceu o acidente?
Na última quarta-feira, o empresário morreu ao saltar de paraquedas em Boituva, no interior de São Paulo. Segundo o boletim de ocorrência, ao qual o R7 teve acesso, testemunhas afirmaram que a vítima colidiu com o solo.
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Natural de Goiás, Nogueira não tinha nenhuma câmera de filmagem presa ao corpo no momento do acidente. Por isso, as imagens das câmeras de monitoramento do centro de paraquedismo serão recolhidas para auxiliar na investigação.
O caso foi registrado como morte suspeita na Delegacia de Polícia de Boituva.
O acidente ocorreu durante um salto de Nogueira com o seu time, conhecido como Flayon. Ele foi resgatado por um socorrista do Centro Nacional de Paraquedismo e pela equipe do Corpo de Bombeiros de Boituva.
Em seguida, o empresário foi levado a um pronto-socorro da região, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.
O paraquedas completo, o capacete e o altímetro sonoro utilizados pela vítima durante o salto foram apreendidos e encaminhados à perícia, que vai apurar se houve falha no equipamento.