Apagão em SP: 400 mil pessoas continuam sem energia; serviço voltou para 83% dos clientes
A Enel afirmou que a tempestade da última sexta-feira foi a mais forte dos últimos anos e provocou danos na rede de distribuição
São Paulo|Do R7
A Enel São Paulo informou nesta segunda-feira (6) que cerca de 400 mil moradores ainda estão sem energia. A empresa afirmou ter retomado o fornecimento de energia elétrica de 83% dos clientes que tiveram o serviço afetado depois do temporal que atingiu a capital na última sexta-feira (3).
A empresa reiterou que a tempestade que atingiu a região "foi a mais forte dos últimos anos e provocou danos severos na rede de distribuição" e disse que os profissionais da companhia "seguem trabalhando 24 horas por dia para agilizar os atendimentos e normalizar o fornecimento para quase a totalidade dos clientes até esta terça-feira [7]".
A Enel ressaltou ainda que, por conta da complexidade do trabalho para a reconstrução da rede atingida por árvores de grande porte e galhos, a recuperação se dá "de forma gradual".
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Outras empresas
A EDP, que atua em 28 municípios do estado nas regiões do Alto do Tietê, vale do Paraíba e litoral norte, informou que na manhã desta segunda-feira havia normalizado o fornecimento de energia para 98% dos clientes impactados pelas chuvas que atingiram as cidades de sua área de concessão.
Segundo a empresa, o volume de consumidores afetados foi reduzido "significativamente já na noite de sexta-feira" por conta da automatização do sistema, que limita o impacto dos danos causados às redes, somada ao plano de priorização do atendimento.
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"Importante ressaltar que muitos destes casos envolvem reparos mais complexos, principalmente, com queda de galhos, árvores e lançamento de objetos sobre as redes elétricas, que demandam maior tempo de serviço. Parte do trabalho está sendo realizada em parceria com órgãos municipais, Defesa Civil e Corpo de Bombeiros", declarou a empresa, em nota.
Conforme informou o Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, o Procon-SP disse que notificaria ainda nesta segunda a Enel, a CPFL, a Energisa, a Neonenergia Elektro e a EDP para apurar as providências tomadas, bem como seus planos de contingência.
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