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Apagão em SP: associação vai acionar Enel na Justiça por prejuízo a bares e restaurantes

Mais de 2,1 milhões de paulistanos ficaram sem luz devido ao temporal que atingiu São Paulo

São Paulo|Do R7

Apagão de novembro deixou prejuízo de R$ 500 milhões para o setor Tomaz Silva/Agência Brasil

A Fhoresp (Federação de Hotéis, Restaurantes e Bares do Estado de São Paulo) vai entrar na Justiça contra a Enel após o apagão que deixou 2,1 milhões de paulistanos sem luz. A entidade quer responsabilizar a concessionária pelos prejuízos causados aos bares e restaurantes.

A federação informou que colocará seu Departamento Jurídico à disposição dos seus associados. O intuito é primeiro notificar a Enel e depois mediar ações individuais na Justiça que requeiram indenização por parte da Enel e de outras concessionárias de energia que atuam na capital, na região metropolitana e em cidades do interior.

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A entidade sindical abarca 24 sindicatos patronais, que representam mais de 502 mil estabelecimentos do setor. Segundo a Fhoresp, desses 50% estão na região afetada pela interrupção de energia elétrica. A entidade alega que os prejuízos são milionários para o setor.

“Por conta do apagão, bares e restaurantes estão impossibilitados de funcionar desde ontem. Os prejuízos ainda devem ser sentidos no fim de semana", diz nota da entidade.


Além de não conseguirem abrir as portas para funcionar, os bares e restaurantes também não têm como acondicionar matéria-prima. Segundo a entidade, no apagão de novembro do ano passado, provocou para o setor um prejuízo de R$ 500 milhões.

Procon notifica Enel

O Procon-SP informou que vai notificar a Enel Distribuição São Paulo para que explique os motivos da demora para restabelecer o fornecimento de energia elétrica em bairros da capital e em outras cidades do estado.


Segundo a Enel, até a noite deste sábado (12) ainda há ao menos 1,45 milhão de pessoas sem energia. Não há prazo para terminar de reestabelecer a luz.

O temporal que atingiu o estado no fim da tarde desta sexta-feira (11) teve ventos que chegaram a 100 km/h e deixou sete pessoas mortas, entre interior e capital.






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