Após expulsão, alunos soltam fogos de artifício e quase atingem professor em escola estadual de SP
Além do educador, outras duas alunas passavam pelo corredor onde eles soltaram o rojão. Os dois foram encaminhados à DP
São Paulo|Aline Freitas e Dayane Nascimento*, da Agência Record
Dois alunos soltaram fogos de artíficio e quase acertaram um professor no corredor da Escola Estadual Mariano de Oliveira, em Pirituba, na zona norte de São Paulo, na noite da última segunda-feira (29).
O incidente ocorreu após dois estudantes, de 18 e 19 anos, serem informados que estavam expulsos da unidade de ensino e que, portanto, precisavam se retirar da escola.
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Segundo os dois envolvidos, eles chegavam à escola para mais um dia de aula quando foram convocados pela vice-diretora, que anunciou a expulsão de ambos por mau comportamento.
Antes do início das aulas, de acordo com o repórter Thiago Gardinali, da Record TV, professores e diretoria realizaram um conselho e votaram pelo desligamento dos jovens da instituição de ensino.
Em entrevista, um deles disse que os amigos fazem parte de uma torcida organizada e que, por isso, andavam com um rojão dentro da mochila.
Os dois chegaram a sair da escola após o comunicado, mas resolveram pular o muro do prédio e foram até o corredor próximo à sala dos professores.
Em um vídeo divulgado nas redes sociais, é possível ver o momento em que eles disparam o rojão. Um professor está parado a poucos metros de distância, enquanto outras duas alunas passam pelo corredor.
Os fogos de artifício são disparados e explodem perto do professor, que dá um pulo e volta para a sala dos docentes. Em seguida, a dupla foge do local a pé.
Após a explosão, os responsáveis pela escola acionaram a Polícia Militar, que encaminhou uma equipe para o local. Eles foram encontrados, detidos e encaminhados novamente à escola, onde houve o reconhecimento dos envolvidos.
Os adolescentes, professores e a diretoria foram encaminhados ao 33° DP (Vila Mangalot), onde os jovens assinaram um termo circunstanciado de ameaça e foram liberados.
*Estagiárias, sob supervisão de Laura Lorenço, daAgência Record