São Paulo Após marca de 50 mil mortes, Plano SP terá nova classificação nesta 6ª

Após marca de 50 mil mortes, Plano SP terá nova classificação nesta 6ª

Ajustes acontecem também após estado registrar a pior semana epidemiológica desde o início da pandemia 

Movimentação de veículos e pedestres na Avenida Paulista, em São Paulo (SP)

Movimentação de veículos e pedestres na Avenida Paulista, em São Paulo (SP)

WESLEY REZENDE / ASI / ESTADÃO CONTEÚDO - 20.01.2021

Uma nova classificação do Plano São Paulo será anunciada nesta sexta-feira (22) pelo governo do estado. O plano se baseia nos indicadores do sistema de saúde para regular a flexibilização econômica em território paulista.

Nesta semana, o estado superou a marca de 50 mil mortes e reage aos dados da segunda semana epidemiológica, a mais grave desde o início da pandemia. Na semana encerrada em 16 de janeiro, os números dispararam na comparação com a última semana de 2020. A média diária do número de casos subiu 77% (de 6.373 a 11.300), o de mortes, 59% (de 143 pra 227), e o de internações, 28% (de 1.364 a 1.747). Na comparação entre a última e a penúltima semana epidemiológica, houve um aumento de 9% no número de casos, 12% no número de internações e 7% no número de óbitos.

Já nesta terceira semana epidemiológica, a taxa de ocupação de UTIs chegou a 70% no estado e 70,5% na Grande São Paulo, 70,5%. A média móvel de casos novos é de 1.658.636.

A classificação mais recente do Plano São Paulo entrou em vigor na segunda-feira (18). Desde então, o Estado tem dez regiões na fase laranja, uma na vermelha. A capital, a Grande São Paulo e outras quatro regiões estão na fase amarela. "Entendemos que fazer ajustes é oferecer assistência de vida", afirmou o secretário estadual de Saúde, Jean Gorinchteyn, em coletiva concedida na quarta-feira (20). "Não podemos ter sobrecarga que limite nossa assitência tanto em relação a leitos, respiradores, e mão de obra". De acordo com o secretário, o Plano São Paulo permite que a qualquer momento haja alteração de fases e ressaltou que os ajustes também têm em vista a proteção ao atendimento de outros casos, além da covid-19.

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