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Após reunião com a prefeitura, médicos mantêm paralisação em SP

Sindicato afirmou que gestão Nunes não conseguiu garantir necessidades dos trabalhadores nas unidades municipais de saúde

São Paulo|Letícia Assis, da Agência Record, e R7

Paralisação também terá protesto em frente à sede da prefeitura, no centro da cidade
Paralisação também terá protesto em frente à sede da prefeitura, no centro da cidade

O Sindicato dos Médicos de São Paulo e profissionais da Atenção Primária à Saúde (APS) mantiveram a decisão mesmo depois de se reunir com a prefeitura nesta segunda-feira (17) e convocarão a paralisação da categoria para esta quarta-feira (19).

Segundo a categoria, as principais reivindicações são mais contratações nas UBS (Unidades Básicas de Saúde), garantia de condições mínimas de trabalho (por melhor infraestrutura e abastecimento de insumos e medicamentos) e retomada dos espaços de discussão entre o sindicato e a prefeitura.

Há previsão de ocorrer a partir das 15h um ato em frente à sede oficial da Prefeitura de São Paulo, no Viaduto do Chá, localizado no Vale do Anhangabaú, região central da capital.

Em comunicado oficial veiculado à imprensa, o Simesp informou que não houve acordo entre as partes na reunião entre os representantes da categoria, o secretário de Saúde da capital, Edson Aparecido, e o secretário-adjunto, Luiz Carlos Zamarco, realizada na tarde desta segunda-feira (17).


Segundo o sindicato, a SMS (Secretaria Municipal de Saúde) de São Paulo "não apresentou nenhuma resposta capaz de responder às necessidades dos trabalhadores das Unidades Básicas de Saúde".

De acordo com o Simesp, a contratação de 140 médicos, anunciada pela prefeitura, que seriam direcionados para a AMA (Assistência Médica Ambulatorial), é insuficiente para as 469 UBS da capital, que sofrem com o desfalque de equipes há bastante tempo.


Ainda durante o comunicado, o sindicato informou que, a partir de dados da própria SMS, em 6 de janeiro 1.585 profissionais de saúde estavam afastados por Covid-19 ou síndrome gripal. Uma semana depois, no dia 13 de janeiro, esse número subiu para 3.193 trabalhadores afastados.

Em nota, a SMS afirmou, por sua vez, que o prefeito Ricardo Nunes autorizou para este mês de janeiro o pagamento de 100% do banco de horas acumuladas até 31 de dezembro do ano passado.


Ainda segundo a pasta, a partir de agora, todas as horas extras e plantões extras serão pagos dentro da folha de pagamento do respectivo mês, inclusive para os servidores.

Em nota, a prefeitura informou que prometeu pagar todo o banco de horas extras de 2021 dos médicos até o fim de janeiro. A gestão também se comprometeu a sempre pagar as horas extras dentro da folha de pagamento do mesmo mês, inclusive para os servidores. 

Além disso, a prefeitura disse também que garantiu que já autorizou a contratação de 700 médicos e equipes de enfermagem para atender ao aumento de demanda nas unidades de Atenção Básica.

O R7 entrou em contato com a gestão Nunes, mas não recebeu resposta até a publicação desta matéria.

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