Após ventania em SP, Agência Nacional de Energia cobra explicações da Enel por apagão
Medida foi tomada após mais de 2 milhões de imóveis ficarem sem energia
São Paulo|Rafaela Soares, do R7, em Brasília
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Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) deu prazo de cinco dias para a concessionária Enel comprovar condições para fornecer eletricidade na Grande São Paulo, além de capacidade para responder de forma ágil e eficaz a eventos climáticos.
A medida foi tomada após mais de 2 milhões de imóveis ficarem sem energia na área de concessão da distribuidora em decorrência de fortes rajadas de vento.
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“Reincidência de falhas graves na prestação do serviço público concedido resultará na adoção de medidas punitivas”, afirmou a Aneel, em ofício obtido pelo Estadão.
O diretor da Aneel Fernando Luiz Mosna Ferreira da Silva, que assina o documento, destaca que desde o fim de semana passado os institutos meteorológicos e a Defesa Civil do Estado já alertavam para a ventania.
Ele ainda destacou os apagões de novembro de 2023 e outubro de 2024 registrados na área de concessão.
A Enel afirmou que responderá a Aneel no prazo. A concessionária disse ter mobilizado antecipadamente um total de mais de 1.500 equipes ao longo do dia para atuar no restabelecimento dos clientes que tiveram o fornecimento afetado.
Além disso, informou disponibilizado geradores para atender casos mais críticos.
Em nota divulgada às 6h da manhã desta quinta-feira, 11, a distribuidora informou que desde ontem até as 5h de hoje, mais de 500 mil clientes afetados tiveram o fornecimento normalizado, mas restavam 1,5 milhão de clientes impactados.
Segundo a empresa, sua área de concessão foi afetada por um ciclone extratropical e um “vendaval histórico”, que perdurou por cerca de 12 horas, com rajadas de até 98km/h que derrubaram árvores e lançaram galhos e outros objetos sobre a rede elétrica o que danificou trechos da rede da companhia em diversos pontos.
Ainda de acordo com a Enel, o Corpo de Bombeiros registrou mais de 1.300 chamados relacionados à queda de árvores.
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