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Assassinato de dentista: adolescente detido como suspeito é liberado

Polícia procura Jonatas Cassiano Araújo, de 21 anos, único suspeito identificado até agora

São Paulo|Do R7, com Agência Record

A dentista Cinthya Magaly Moutinho de Souza, de 47 anos, morreu após ser queimada em assalto
A dentista Cinthya Magaly Moutinho de Souza, de 47 anos, morreu após ser queimada em assalto A dentista Cinthya Magaly Moutinho de Souza, de 47 anos, morreu após ser queimada em assalto

A Polícia Militar deteve, na madrugada desta sexta-feira (26), um adolescente suspeito de participar da morte de uma dentista no ABC paulista. Após ser ouvido pelo delegado, o jovem foi liberado. De suspeito, ele passou a testemunha.

A Polícia Militar chegou a divulgar nota dizendo que o jovem havia confessado o crime, o que não foi confirmado pela Polícia Civil. Os policiais do 6º Batalhão, que fizeram a prisão, também confirmaram o que foi falado pelo delegado do caso.

O rapaz, de 17 anos, seria melhor amigo de Jonatas Cassiano Araújo, de 21 anos, único suspeito identificado pela polícia até agora.

O adolescente disse à polícia, em depoimento, que recebeu uma ligação e se encontrou com Jonatas após o crime. Ele informou aos policiais que o suspeito confirmou a morte da dentista e disse que iria fugir. 

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A mãe de Jonatas também esteve na delegacia nesta madrugada. Ela confirmou que Jonatas é o homem que aparece nas imagens de uma loja de conveniência. A mãe e o adolescente foram ouvidos e liberados por volta das 3h desta sexta-feira.

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O caso

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A dentista Cinthya Magaly Moutinho de Souza, de 47 anos, foi queimada viva depois de ser vítima de um roubo ao seu consultório dentário, localizado na rua Copacabana, no bairro do Jardim Anchieta, em São Bernardo do Campo. De acordo com a Polícia Militar, Cinthya atendia uma paciente — cujo nome não foi divulgado — quando criminosos apertaram a campainha. Um dos bandidos disse que precisava de atendimento odontológico e a dentista abriu o portão. Logo, mais dois invadiram a casa. A paciente ficou com os olhos vendados durante todo o assalto e teve a bolsa, o celular e dinheiro roubados.

Cynthia disse que estava com pouco dinheiro, mas forneceu o cartão do banco e a senha. Os criminosos sacaram R$ 30 da conta de Cinthya em um banco próximo ao local do crime.

Segundo o delegado seccional de São Bernardo, Waldomiro Bueno Filho, a paciente — que não ficou ferida — conseguia ouvir a dentista gritando "não faz isso" e pedindo socorro.

— Ela tentou apagar o fogo quando os bandidos fugiram, mas não foi possível. A dentista morreu em menos de três minutos.

Segundo a paciente, única testemunha do crime, por volta das 12h30, a dentista começou a passar mal e, um dos bandidos, que aparentava ser menor de idade, resolveu encharcá-la com álcool para assustá-la. Segundo informações da polícia, eles queimaram a vítima por não terem conseguido levar mais dinheiro.

Segundo o delegado, a polícia acredita que um quarto bandido aguardava na frente do consultório, dentro de um Audi preto. Ele desconfia que uma quadrilha especializada em assaltos a consultórios esteja agindo na região.

— Temos investigações em andamento, já temos imagens de um dos bandidos e em pouco espaço de tempo vamos tirá-los de circulação.

A Polícia Civil de São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo, divulgou na tarde desta quinta-feira (25) as imagens da câmera de segurança de uma loja de conveniências onde um criminoso foi sacar dinheiro da conta da dentista. Ele foi identificado como Jonatas Cassiano Araújo, de 21 anos. Segundo os policiais, Jonatas teria comandado o roubo.

Cinthya (foto) nasceu em Belém (PA) e se mudou aos dois anos e meio de idade para São Paulo, com a família. Os pais, de origem humilde, esforçaram-se para pagar os estudos dela, que sempre sonhou em ser dentista e se formou na Universidade Metodista, em São Bernardo do Campo.

O consultório de Cinthya funcionava nos fundos de sua casa. Ela morava com os pais e uma irmã, que tem deficiência mental. O pai dela, Viriato Gomes de Souza, de 70 anos, afirmou que ela não costumava ficar sozinha em casa no horário do almoço.

— Ela ia buscar a irmã na escola, mas, como tinha uma paciente, eu fui com a minha mulher.

Assista ao vídeo:

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