São Paulo Assembleia Legislativa de SP aprova novo plano de carreira de professor

Assembleia Legislativa de SP aprova novo plano de carreira de professor

Governo prevê que professores em início de carreira receberão R$ 5 mil por 40 horas semanais dentro do plano, de adesão voluntária

Professores que não aderirem ao plano terão reajuste de 10%

Professores que não aderirem ao plano terão reajuste de 10%

Rovena Rosa/Agência Brasil - 14.09.2021

A Alesp (Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo) aprovou nesta terça-feira (29) um projeto de lei enviado pelo governo estadual que institui o Plano de Carreira e Remuneração para professores da rede estadia de educação. A adesão ao plano será voluntária.

A proposta ainda prevê prevê reajuste salarial de 10% para os docentes, mesmo àqueles que não aderirem ao novo plano de carreira. A aprovação torna o aumento retroativo, desde 1º de março desse ano. Já dentro do novo plano da categoria, a gestão Doria diz que os salários podem aumentar até 73%.  

O governo ainda prevê que com a medida os professores em início de carreira irão receber aumento que vai elevar o salário inicial para R$ 5 mil em jornada de 40 horas semanais, valor 30% maior do que o piso nacional. A gestão estima que serão contemplados 240 mil servidores ativos e 190 mil inativos.

Caso optem pela migração, 89% dos docentes poderão ter aumento imediato em seus salários. Os servidores temporários e novos ingressos já serão automaticamente enquadrados no novo modelo e os demais professores terão até 2 anos para aderir.

A lei agora irá a sanção do governador João Doria (PSDB) e deve ser regulamentada em até 60 dias. Além do reajuste, o plano prevê a criação de mecanismos para avaliação de professores e crescimento na carreira. Esses critérios ainda devem ser elaborados na regulamentação do projeto. 

A votação foi marcada por protestos de professores ligados a movimentos sindicais. O grupo queria que a proposta de nova carreira e o reajuste universal de 10% fossem votados em projetos de lei separados. Com a derrota da reivindicação, essa parcela da categoria vai deliberar sobre uma possível greve. 

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