Sindicato pede volta de programa de mediação escolar
Reprodução/Google Street ViewO ataque de um adolescente que matou uma professora na Escola Estadual Thomazia Montoro, na manhã desta segunda-feira (27), expõe um cenário de abandono nas escolas paulistas, afirmou a Apeoesp (Sindicato dos Profissionais do Ensino Oficial do Estado de São Paulo).
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Em um texto publicado logo após o atentado, o sindicato criticou o déficit de funcionários nas escolas e a falta de policiamento no entorno das instituições de ensino.
“Sobretudo, não existem políticas de prevenção que envolvam a comunidade escolar para a conscientização sobre o problema e a busca de soluções. É necessário que o governo ouça a comunidade e, de imediato, recomponha o quadro de funcionário das escolas estaduais — não com pessoal terceirizado, mas servidores selecionados por meio de concurso público”, escreveu o órgão.
Por fim, a Apeoesp cita, ainda, a retomada do programa de mediação escolar, voltado para a solução de conflitos e a harmonização do ambiente escolar, com a participação dos professores. Segundo o sindicato, o projeto está abandonado.
A reportagem do R7 procurou o governo do estado para responder às críticas feitas pelo sindicato e aguarda o seu posicionamento.