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Atirador em Campinas agiu sozinho e tinha doença psíquica, diz polícia

Massacre ocorreu no dia 11 de dezembro, dentro da Catedral Metropolitana de Campinas. Cinco pessoas morreram e autor dos disparos cometeu suicídio

São Paulo|Plínio Aguiar, do R7

Euler Grandolpho, de 49 anos, é apontado pela polícia como autor dos disparos
Euler Grandolpho, de 49 anos, é apontado pela polícia como autor dos disparos

A Polícia Civil de São Paulo concluiu o inquérito policial que investigava a chacina ocorrida na Catedral Metropolitana de Campinas, a 99 km de São Paulo, em dezembro do ano passado. De acordo com o órgão, Euler Fernando Grandolpho, de 49 anos, agiu sozinho e era portador de transtorno psíquico. 

A chacina ocorreu na terça-feira, dia 11 de dezembro. Grandolpho assistiu toda a missa e, no final, fez dezenas de disparos. Cinco pessoas morreram vítimas da arma de fogo e o autor cometeu suicídio.

Entre os mortos estão: Sidnei Vitor Monteiro, de 39 anos, José Eudes Gonzaga, de 68 anos, Cristopher Gonçalves dos Santos, de 38 anos, Eupidio Alves Coutinho, de 67 anos, e Heleno Severo Alves, de 84 anos.

O caso segue agora para o Ministério Público de São Paulo.


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Atirador era calmo


O amigo de infância do atirador da Catedral Metropolitana de Campinas, o empresário Ivan Alves, afirmou em entrevista ao R7 que nunca imaginava que Grandolpho cometeria um crime como o que ocorreu. Segundo ele, o amigo era calmo, costumava ir a igreja com certa frequencia, não trabalhava e vivia com o pai, que é viúvo, em Vinhedo (SP). Nos pertences de Euler encontrados pela polícia havia um cartão do negócio do amigo.

Ataque premeditado


O delegado do 1º DP de Campinas, Hamilton Caviola, afirmou ainda que Euler teria conhecimento no manuseio de armamentos. "O manuseio de uma pistola automática é complicado por si só", diz ele. "Ele manuseia uma arma e ainda faz a substituição do carregador dela. Isso é muito difícil para uma pessoa leiga", afirma.

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Pessoas que estavam na igreja e conseguiram escapar da ação do atirador, afirmaram que ação foi próximo do fim da missa, sem nenhum aviso e muito rápido. "Eu estava a uns seis bancos na frente dele. Ele estava discreto na missa, tanto que eu não tinha notado a presença dele. Até que uns 10 minutos depois da missa, ele começou atirar", relatou o aposentado Pedro Rodrigues, de 76 anos.

Rezem por ele e pelas vítimas

O padre Amauri Thomazzi, que celebrava a missa no momento em que Euler começou a atirar, pediu em um vídeo publicado nas redes sociais para que as pessoas rezem pelo atirador e pelas vítimas. "Foram mais de 20 tiros aqui dentro e depois ele se matou. Então peço que rezemos por ele e por aqueles que foram feridos", disse o padre.

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