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Atuação de grupos de extermínio em SP é investigada, diz delegado

Segundo novo chefe da Polícia Civil, casos de homicídios apresentam "muitas variantes"

São Paulo|Do R7

O novo chefe da Polícia Civil do Estado de São Paulo, Maurício Blazeck, declarou nesta quinta-feira (29) que a possibilidade de atuação de grupos de extermínios no Estado já está sendo investigada. De acordo com ele, os casos de homicídios, registrados durante a onda de violência em São Paulo, têm apresentado muitas variantes.

Ele ressaltou ainda que os inquéritos, tanto aqueles cujas vítimas são policiais quanto os relacionados ao cidadão comum, estão andando com celeridade.

— É uma das linhas [existências de grupos de extermínio] que não se deixa de investigar nunca, jamais, em razão do modus operandi. Tudo vai ser esclarecido. Nada será omitido da imprensa. A cada caso, vai ser dita qual a motivação e quais as razões.

Blazeck afirmou também que há planos de reestruturação do DHPP (Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa).


— O secretário [Fernando Grella] fará visitas em todos os departamentos, principalmente, aqueles ligados ao momento, como o DHPP, o Deic (Departamento de Investigações sobre Crime Organizado), o Departamento de Inteligência. E o DHPP, nós temos que restabelecer um sistema diferenciado para que possamos dar uma resposta mais rápida, principalmente, no tocante aos recursos humanos e à logística.

Sobre as mudanças nas diretorias de departamentos da Polícia Civil, o delegado-geral afirmou que “é uma análise que tem que ser feita em cima do que é produzido, de que forma está ocorrendo, do perfil de cada diretor, do perfil de cada delegado seccional e em razão da filosofia de trabalho que está sendo implementada”.


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Foco nos crimes contra a vida

Questionado se o Instituto de Criminalística teria material humano para atender a todas as demandas em meio à onda de violência no Estado, diretor da Polícia Técnico-Científica, Celso Perioli, afirmou que a instituição tem focado nos crimes contra a vida.

— É um trabalho que vem sendo feito alguns meses. Criamos um sistema de acompanhamento diário, 24h por dia, dos crimes contra a vida. Então, temos uma média de 56 minutos de resposta a partir do acionamento. Estamos procurando aperfeiçoar.

Ele explica que não há um tempo específico para que a perícia chegue ao local do crime e que isso deve ser feito o quanto antes em razão da preservação da área para a coleta de vestígios.

De acordo com ele, já houve casos de demora em razão de falhas na comunicação e que a situação já começou a ser contornada. Ele diz ainda que o IC irá se aproximar ainda mais do DHPP, aumentando a agilidade do trabalho. Segundo Perioli, os casos do departamento estão recebendo uma espécie de pronto-atendimento.

Atualmente, o Instituto de Criminalística conta com 1.177 peritos criminais e 550 médicos legistas, além das outras carreiras, como fotógrafos, desenhista técnico-pericial e atendente de necropsia. O IC recebe uma média de 670 mil requisições por ano.

Em entrevista nesta quinta-feira (29), o governador Geraldo Alckmin informou que autorizou a nomeação de mais 80 profissionais. São 47 peritos criminais e 33 médicos legistas.

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